Justiça Pela Paz em Casa: Juizado de Violência Doméstica de Macapá realiza ação educativa para 150 jovens
Ação aconteceu neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher

“Ter esse diálogo com os jovens contribui para a formação de uma geração sobre a importância de combater a violência contra as mulheres”, destaca o titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Macapá, juiz Normandes Antônio de Sousa. Na manhã da última quarta-feira (8 de março), a unidade realizou uma palestra sobre relacionamento abusivo e violência doméstica para os jovens da Escola Estadual Mário Quirino da Silva, na Zona Sul da capital amapaense.
Para a estudante Débora Priscila, de 14 anos, esses diálogos deveriam acontecer com frequência: “devemos sempre falar sobre as formas de denúncia, pois muitas mulheres não conseguem pedir ajuda e isso serve também para ensinar os meninos a terem consciência e não se tornarem violentos”.
Realizada em parceria com o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec/TJAP) e a administração da escola, a programação faz parte da 18º edição do Programa Justiça pela Paz em Casa, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com os tribunais estaduais.
“Esse momento simboliza a preocupação do Juizado com a formação da consciência, de sair da Corte para ir ao encontro da população numa prática educativa que pode colaborar muito mais com a sociedade do que somente a prática punitiva”, enfatiza Ana Júlia Barros, psicóloga do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Macapá.
Durante a programação, a equipe da unidade orientou os adolescentes sobre as formas de denunciar casos de violência, como a campanha “Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica”, que consiste em um pedido de ajuda silencioso por meio de um X vermelho na palma da mão. Os jovens receberam batons vermelhos e materiais informativos como símbolo da campanha.
Além da ação, o Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher intensificou as audiências realizadas na unidade. Com mais de 130 processos pautados, o juiz Normandes Sousa destacou que o objetivo é agilizar o andamento dos casos e assim garantir uma proteção efetiva ao público feminino.
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