Polícia

Mecânico testemunha de homicídio é executado a tiros na zona norte

Ele presenciou o homicídio de Ricardo dos Santos Valente, vulgo “Paiacan”, no dia 28 de fevereiro.


 

Jair Zemberg
Da Redação

 

O mecânico José Roberto, vulgo “Careca”, testemunhou um homicídio e por isso, provavelmente, foi executado a tiros na zona norte da cidade.

Por volta das 13h30 desta quinta-feira (9), uma equipe do 2° Batalhão da Polícia Militar estava em rondas de rotina, quando recebeu chamado via CIODES para atender uma ocorrência de disparos de arma de fogo.

Os policiais se deslocaram para o endereço indicado, na avenida Ramos com a rua Marabaixo, no Novo Horizonte, zona norte de Macapá, onde logo na chegada encontraram um homem ferido a tiros no quintal de uma casa. De imediato foi acionado o SAMU, que constatou o óbito do homem.

 

Em pouco tempo se fez presente no local uma equipe de peritos da POLITEC, que realizaram os procedimentos periciais e no bolso das vestes da vítima encontraram a carteira de identidade, então foi identificado que tratava-se de José Roberto Reis Borges, de 52 anos, vulgo “Careca”, que tinha passagem no IAPEN.

Segundo informações dos peritos, no local não foi possível realizar os trabalhos com precisão por conta do tempo, já que estava chovendo, mas a princípio foi constatado apenas um único tiro na altura do peito esquerdo do indivíduo.

 

José Roberto saiu da oficina dele e foi até a porta de um amigo tomar um cafezinho e os dois  ficaram conversando, quando chegaram dois indivíduos em uma moto de cor e placa não identificáveis, e o garupa da moto desceu, se aproximou do alvo e efetuou vários tiros. Em seguida, o atirador correu, montou na moto e os dois indivíduos fugiram em disparada tomando como rota de fuga rumo incerto.

 

Queima de arquivo

Segundo informações dos policiais militares, José Roberto, o Careca, é mecânico e morava na outra esquina, onde ele tinha uma oficina mecânica, exatamente onde na tarde de 28 de fevereiro houve o homicídio de Ricardo dos Santos Valente, vulgo “Paiacan”, que foi executado por vários tiros de pistola quando apanhava um carro de aplicativo.

No dia em que morreu, “Paiacan” teria ido contratar Careca para consertar o carro dele, e nesse dia, certamente, o mecânico testemunhou toda a cena do crime, principalmente o rosto do assassino que executou Paiacan, portanto, é possível que este crime seja uma queima de arquivo, disse um policial militar que preferiu não gravar entrevista.

Este homicídio vai ser investigado por policiais civis da Delegacia de Crime Contra Pessoa-DECIP.

 

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