Política

MPF e Marinha do Brasil dialogam sobre fortalecimento do Gaeco federal no Amapá

Objetivo é estruturar setor de inteligência para aprimorar combate ao crime organizado no estado


Representantes do Ministério Público Federal (MPF) e da Marinha do Brasil se reuniram nessa segunda-feira (13) para iniciar tratativas que visam o fortalecimento do trabalho do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no Amapá. O órgão, implantado há três meses no estado, está em fase de estruturação. A busca por parcerias tem o propósito de formar laços institucionais permanentes objetivando a eficiência da atuação do grupo. O encontro ocorreu na sede da Capitania dos Portos do Amapá, em Santana, região metropolitana de Macapá.

 

Os procuradores da República Alexandre Guimarães e Thereza Maia foram recebidos pelo capitão de fragata João Batista Reis, comandante da Capitania dos Portos no Amapá. Na reunião, o procurador-chefe falou do esforço que vem empreendendo para estabelecer laços institucionais permanentes, em especial para fortalecer o trabalho do Gaeco. A coordenadora do grupo complementou que o compartilhamento de informações e conhecimento entre as instituições visa a tornar mais efetivo o trabalho do setor de inteligência do MPF. Prontamente, o comandante disponibilizou os serviços da célula de inteligência da Capitania dos Portos no Amapá para atender as demandas ministeriais.

 

O militar explicou como está estruturada a área de inteligência da Marinha, destacou a produção de conhecimento e interação entre o grupo local e a agência central. Reforçou que a área de inteligência do órgão é robusta e bastante atuante. Na reunião, as autoridades trataram também da realização de cursos pelo Centro de Inteligência da Marinha e a viabilidade de parcerias, tanto para capacitações quanto para o aprimoramento de atuações.

 

Ao fim da reunião, a coordenadora do Gaeco foi apresentada a um dos integrantes do setor de inteligência da Capitania dos Portos. Eles ajustaram que, em breve, as equipes devem realizar encontro para se conhecer e definir linha de atuação conjunta. “Essa troca com o MPF, essa interoperabilidade, é fundamental”, enfatizou o comandante, dizendo, ainda, que o nível de confiabilidade entre instituições facilita a troca de informações.

 


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