Cidades

Governo espera finalização de trabalhos cartoriais para liberar terras ao agronegócio

Incra já repassou para o estado do Amapá 12 glebas da União, entre elas uma na região do Macacoari e outra em Tartarugal Grande


 

Douglas Lima
Editor

 

O agronegócio deve ganhar fôlego no estado nos próximos meses. A informação é do secretário estadual do desenvolvimento rural, Kelson Vaz, e do presidente do Instituto de Terras do Amapá, Reneval Tupinambá.

 

Os dois falaram sobre a regularização de terras e distribuição de glebas no fim da tarde desta quarta-feira, 15, no programa radiofônico ‘Ponto de Encontro’ (Sistema Diário de Comunicação). Kelson e Tupinambá, em linhas gerais, disseram que providências estão sendo tomadas pela atual administração do Amapá, mas que tudo deverá começar a ser normalizado somente quando os trabalhos cartoriais forem concluídos para entrega das glebas de terras a agricultores.

Reneval Tupinambá informou que o Incra já repassou para o estado do Amapá 12 glebas da União, entre elas uma na região do Macacoari e outra em Tartarugal Grande.

 

“Estamos trabalhando com segurança e transparência para que o governo do estado do Amapá providencie a titulação das terras recebidas. Já estamos na fase cartorial, que tão logo seja finalizada haverá a entrega das glebas ao cidadão”, prometeu o presidente do Instituto de Terras do Amapá.

 

O secretário de desenvolvimento rural, Kelson Vaz, apontou que a questão do ordenamento territorial é um dos principais gargalos que impedem o desenvolvimento do agronegócio no Amapá que, segundo observou, teve um pico de movimento de 2010 a 2016, mas que a partir daí começou a declinar, porque os produtores esperavam trabalhar com 20 mil hectares, porém problemas fundiários e ambientais impediram o conseguimento da meta.

 

Kelson ainda observou que o agronegócio pode desencadear outras cadeias econômicas no estado, entre elas a produção de ração para a pecuária, suinocultura e piscicultura. Ele informou que no fim de semana visitou uma fazenda de agronegócio no interior do estado, onde o proprietário revelou que pela primeira vez recebia um agente público disposto ao diálogo, porque estava acostumado a contatos apenas para aplicação de multas e conversas tumultuadas.

 

 


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