Cidades

“Perdas salariais entre 90 e 95% são inaceitáveis”, diz professora durante paralisação nesta quarta (22)

No Amapá, a pauta de reivindicação também se estende à recomposição das perdas salariais e melhores condições de trabalho


As aulas nas escolas estaduais e municipais foram suspensas nesta quarta-feira, 22. O dia está sendo marcado por uma agenda de paralisação das atividades com o objetivo de reivindicar a atualização no valor do piso da categoria e uma valorização do plano de carreira do magistério.

 

 

No Amapá, a pauta de reivindicação também se estende à recomposição das perdas salariais e melhores condições de trabalho. A mobilização, coordenada pelo Sindicato dos Profissionais da Educação do Estado do Amapá (Sinsepeap),  iniciou por volta das 9h, na Praça da Bandeira, e reuniu manifestantes em frente às sedes das prefeituras e continua pela parte da tarde.

 

Para Késia Pontes, que atua na educação há 20 anos e atualmente trabalha como professora na Escola Lima Neto, no bairro Parque dos Buritis, em Macapá, é necessário um olhar diferenciado  do poder público para a categoria.

 

 

“A valorização profissional é urgente, é necessário que sejamos valorizados. Nós estamos na ponta desse processo de ensino-aprendizagem dos alunos e, portanto,  merecemos a valorização. Perdas salariais entre 90 e 95% são inaceitáveis”,  ressaltou Késia Pontes.

 

A paralisação faz parte do movimento convocado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e Calendário de Lutas da Campanha Salarial da Educação 2023.

 

 

De acordo com a secretária de Educação do  GEA, Sandra Casimiro, nesta quinta-feira (23) haverá o primeiro encontro com os dirigentes do Sinsepeap para discussão da data base dos servidores da educação, como parte estabelecida pelo governo estadual voltada para a Agenda do Servidor.

 

 


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