Cidades

Instituto Mapinguari debate racismo ambiental e crise climática no Amapá

A programação do Amazônia Terra Preta faz parte do calendário de lutas da população negra amapaense


Nos dias 24 e 25 de março acontece mais uma edição do Amazônia Terra Preta (ATP), com uma programação que leva muito conhecimento, arte e música às comunidades periféricas urbanas e rurais de Macapá. Ocorrerá na escola Azevedo Costa, no bairro do Laguinho, e também na comunidade quilombola do Curiaú. A celebração é referente ao Dia Internacional de Combate à Discriminação Racial, 21 de março.

 

O objetivo da programação é proporcionar um espaço de troca entre lideranças comunitárias, instituições e pesquisadores sobre a contenção dos efeitos da crise climática e como a população negra está mais suscetível aos efeitos da crise.

 

“Não precisamos sair do estado para observar os efeitos da crise climática e casos de racismo ambiental, e é muito importante que nós como amapaenses consigamos reconhecer esses casos para cobrar do Estado a manutenção de um meio ambiente justo e equilibrado, o que nos é garantido inclusive pela constituição’’ ressalta sobre a importância do debate, a diretora executiva da instituição, Hannah Balieiro.

 

Este ano, a programação inicia no dia 24 com a mesa de abertura: O que é racismo ambiental e justiça climática?, às 9h. À tarde, das 14h às 18h, serão oferecidas duas oficinas: Introdução à Agroecologia e Caixa de Marabaixo. No dia 25, às 9h, há a mostra de cinema com a exibição dos filmes: “Essa Terra é Meu Quilombo” e “Terras que Libertam: histórias dos Cupertinos”. A partir das 15h começa o Talk Show de lançamento da Campanha Agroecologia no Prato. Para participar da programação é necessário fazer a inscrição pelo site: https://www.mapinguari.org.

 

A programação se estende durante todo o dia e no último dia encerra com shows de artistas pretos amapaenses, a partir das 18h, na escola estadual Azevedo Costa, no Laguinho. Como novidade desta ano, a cultural realiza a primeira “Batalha de Ladrão”, uma mistura entre o rap da Batalha da Alcatéia e os tambores do grupo de Marabaixo Manoel Felipe, do Curiaú. Também farão parte da noite a DJ Dominatrix, Ruan Mikael, Yanna MC e Pinducos.

 


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