Chineses estão interessados na carne e queijo de búfalo do Amapá, diz secretário Abrahao
Titular das relações internacionais e comércio exterior também fala da importância da vinda de comitiva francesa ao Amapá

Douglas Lima
Editor
O secretário estadual de relações internacionais e comércio exterior, Lucas Abrahao, informou na manhã desta sexta-feira, 14, que a China está interessada em importar produtos amapaenses, como castanha, cacau e carne e queijo de búfalo.
Abrahão esclareceu que esse interesse ele ouviu pessoalmente de autoridades chinesas, quando lá esteve, recentemente, integrando a comitiva precursora da viagem que o presidente Lula faria, mas que acabou não acontecendo por conta da pneumonia sofrida pelo mandatário brasileiro que só agora, recuperado, está naquele país.
O titular do comércio exterior amapaense deu as declarações no programa ‘LuizMeloEntrevista’, a propósito da vinda do ministro conselheiro da França, Olivier Fontin, e comitiva, que hoje se encontra em Macapá com o governador Clécio Luís, vice-governador Teles Júnior e senador Randolfe Rodrigues.
Ao abordar a viagem à China, Lucas Abrahao disse que ficou impressionado com a aceitação do grude da gurijuba naquele país, e também com o preço com que é comercializado: dez mil reais o quilo. O grude, segundo o secretário, sai dos municípios de Amapá, Calçoene e Oiapoque ao preço de R$ 1,5 mil e na terra chinesa é vendido a R$ 10 mil.
Lucas aventou que assim que alguns entraves de produção e burocráticos internos do Amapá forem superados, o mercado da China estará aberto para comprar castanha, queijo e carne de búfalo, bem como cacau e o próprio grude de gurijuba.
A respeito da presença do ministro conselheiro Olivier Fontin, no Amapá, o secretário de relações internacionais e comércio exterior disse que ela é o marco do recomeço das relações do estado com a França, espelhando o que acontece em nível nacional.
Lucas Abrahao adiantou que as conversações entre Fontin e o governador Clécio orbitam sobre a flexibilização do visto, fluxo na ponte binacional sobre o rio Oiapoque e trocas comerciais, culturais e esportivas, entre outros pontos.
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