Unifap colabora na elaboração do ‘Plano de Segurança Pública e Defesa Social’
Vinte colaboradores da Universidade Federal do Amapá atuam no projeto

Wallace Fonseca
Estagiário
Em parceria com a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a Universidade Federal do Amapá (Unifap) está como responsável técnica da execução do Plano de Segurança Pública e Defesa Social, ação que visa coletar informações sobre a segurança da população amapaense.
Por meio de audiências programadas para acontecerem separadamente em cada um dos 16 do Amapá, moradores e agentes de defesa terão a oportunidade de expor seus problemas e apresentar demandas. Audiências já ocorreram em pelo menos três municípios – Oiapoque, Laranjal do Jari e Vitória do Jari.
A Unifap contribui com sete professores, cinco técnicos e oito acadêmicos da instituição, dos cursos de administração, jornalismo e direito. Outros 12 membros do projeto são agentes da área de segurança pública, como Corpo de Bombeiros, Iapen, Polícia Científica, Polícia Civil, Policia Militar e a própria Sejusp.
Em zonas muito afastadas dos grandes centros urbanos, o contato e atendimento com as autoridades de segurança seguem precários, como em algumas comunidades consideradas isoladas no município do Oiapoque.
O Projeto de Segurança Pública e Defesa Social é uma demanda iniciada pelo governo federal, com o Plano Nacional de Segurança Pública, que e é uma obrigatoriedade de todos os estados do país. O Amapá está na lista das unidades federativas que apresentam atraso na entrega do projeto, delonga esta causada pela pandemia da covid-19.
“Nossa filosofia de trabalho é fazer o melhor plano possível, um plano que possa compor um agente de transformação na oferta de serviço público na área de segurança, e não apenas o cumprimento de uma obrigatoriedade legal”, declarou o coordenador do projeto na Unifap, o professor Allan Jasper.
Dia 6 de junho será realizada a ultima audiência, em Macapá. Tais assembleias têm como objetivo a construção de um diagnóstico, e a partir da coleta de dados em cada órgão será construída uma planilha a ser entregue como documento de caráter administrativo que materializará um planejamento estratégico e também elaborará a parte política, podendo tornar o projeto em lei ou decreto, questão esta que segue em discussão.
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