Vítima de ‘saidinha de banco’, idoso pede ajuda para comprar medicamentos que controlam diababetes
Edson de Brito, assaltado dentro uma agência bancária, necessita arcar com custos do tratamento da síndrome metabólica e alimentação

Wallace Fonseca
Estagiário
O ex-taxista Edson de Brito, 68 anos, que foi assaltado dentro da agência Bradesco da Cândido Mendes, centro de Macapá, luta contra o diabetes e necessita do Auxílio Benefício de Prestação Continuada, o BPC, para arcar com os custos dos medicamentos utilizados no controle da doença. “Eu luto, mas você sabe, diabetes não tem cura; além disso, tenho que me alimentar”, declarou o idoso.
Na manhã da última sexta-feira, o idoso foi à agência para sacar o valor do benefício quando foi surpreendido pela ação de criminosos. “Fui sacar meu auxílio e dois homens encapuzados e de pistola levaram meu dinheiro; depois subiram no carro e fugiram; fiquei com apenas dois reais na conta”, lamentou Edson que, assustado, não registrou boletim de ocorrência após o fato.
O BPC equivale a um salário mínimo. É concedido mensalmente a pessoas acima de 65 anos ou a portadores de deficiência que não possuam meios de prover seu próprio sustento ou tê-lo mantido pela família.
Acometido pelo diabetes, seu Edson teve que vender seu veículo e instrumento de trabalho, dependendo assim, exclusivamente do auxílio BPC e de ajuda de vizinhos, que neste mês, devido ao assalto, fizeram a compra dos seus remédios, que tratam, além do diabetes, problemas inflamatórios e de pressão.
Residente do Sol Nascente, o viúvo e sem filhos atuou durante 30 anos como taxista. Mora sozinho, ou melhor, na companhia de ‘Petruquio’ e ‘Briza’, respectivamente seu cão e sua gatinha de estimação. A falecida companheira atuava como colaboradora de um restaurante. A parenta mais próxima de Edson é sua irmã, que mora no bairro Novo Horizonte.
Comovida com situação do ex-motorista, dona Marinalva de Souza, moradora do Infraero 2, que também já foi vítima de criminosos, sendo, inclusive, baleada e tendo seu filho também alvejado durante o ocorrido, procurou os profissionais do Diário do Amapá para dar início numa campanha de arrecadação em favor de seu Edson.
Para contribuir com o idoso, através do PIX 019.716.933-32. Marinalva de Souza também deixa seu contato para quem desejar contribuir com qualquer valor: (96) 98140-9626
Deixe seu comentário
Publicidade




