Cidades

Ciodes registra queda no número de trotes, mas cresce índice de ligações erradas

O Centro tem o projeto ‘Alozinho’, que percorre as escolas orientando os alunos sobre os prejuízos que o trote causa e conscientizando os jovens sobre boas práticas


 

Railana Pantoja
Editora-chefe

 

No fim do primeiro trimestre de 2023 o Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes) registrou queda significativa no número de trotes. De janeiro a março foram 1.398 trotes, sendo 578 em janeiro, 524 em fevereiro e 296 em março. No entanto, o Ciodes observou uma crescente no número de ligações erradas: foram 1.503 registros deste tipo de ocorrência.

 

 

“A ligação errada é aquela que às vezes é feita por criança que está com o celular da mãe, recusa uma chamada porque está assistindo vídeo ou jogando, e acaba apertando sem querer no número de emergência. Aí quando o Ciodes retorna essas ligações, os pais atendem e nem sabem, na maioria das vezes, que os filhos estavam com o celular. E pode ser um adulto também que aperta sem perceber”, alertou o coordenador do projeto Alozinho, major BM Lopes.

 

Além das ligações erradas, o Ciodes recebeu também em março 225 chamadas pedindo informações e 5 de agradecimento. O Centro teve, em março, 7.196 ligações ao todo, sendo que 5.167 foram de urgência e emergência e 2.029 do subtipo TLIA (trotes, ligações pedindo informação e agradecimentos).

 

“O que pedimos dos pais é mais atenção, é dessa forma que eles podem nos ajudar a evitar diversos problemas em decorrência dessas ligações erradas e trotes”, finalizou o major.

 

 

O Ciodes tem o projeto Alozinho, que percorre as escolas orientando os alunos sobre os prejuízos que o trote causa e conscientizando os jovens sobre boas práticas.

 

Amparado pela Lei Patrícia Gonçalves Façanha (nº1551/2011) o programa Alozinho visa sensibilizar e esclarecer a sociedade amapaense, especialmente estudantes, sobre os prejuízos socioeconômicos gerados a partir do trote telefônico feito ao Centro de Integração de Operações de Defesa Social (Ciodes). A lei foi criada em decorrência da tragédia ocorrida em 2007, por conta de um trote telefônico em Macapá.

 


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