Cidades

HCA recebe profissionais do Ministério da Saúde para amenizar situação de urgência na saúde infantil

Surto de síndromes gripais coloca Amapá em situação de emergência em saúde decretada pelo governo. Até 13h, 32 crianças estavam entubadas no HCA em decorrência da síndrome


 

Wallace Fonseca
Estagiário

 

O governo do estado do Amapá solicitou, através de um decreto de emergência em saúde pública, a presença de profissionais do Ministério da Saúde. Pelo menos 12 agentes já estão atuando para contornar a situação. A presença dos especialistas foi demandada devido ao estado de emergência na saúde pública em que o Amapá se encontra desde o último sábado, 13, com o surto de síndromes gripais e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

 

 

A partir de quarta-feira, 17, é esperada a chegada de mais profissionais, dando assim um apoio especialista complementar para as equipes já atuantes no Plano de Atendimento de Emergência. Os peritos chegados farão um diagnóstico da situação, além de auxiliar nas investigações do surto e avigorar o Centro de Operações de Emergência (COE) do Amapá.

 

Durante a semana, demais especialistas e voluntários da Força Nacional do SUS, já a postos, chegam ao Amapá. Entre os profissionais a serem recebidos se encontram médicos pediatras e intensivistas, enfermeiros e terapeutas. O Ministério da Saúde também enviará kits de análise laboratorial e medicamentos, reforçando as ações contra o surto.

 

 

“No momento estamos com uma superlotação, ainda com uma demanda muito grande, 32 crianças ainda estão internadas [entubadas]. Isso nos mostra que devemos quebrar essa cadeia de transmissão. Isso se dará através de vacina, da detecção precoce e da intervenção oportuna, onde nossa população que detectou algum sintoma gripal na sua criança possa buscar uma UBS”, alerta a secretária adjunta de saúde, Tânia Vilhena.

 

Além do corpo atuante do Ministério da Saúde, foi feita a expansão dos leitos para urgência e emergência do HCA, visando evitar que crianças acometidas pelas síndromes respiratórias fiquem sem o devido atendimento. A disponibilização de pessoal e a organização dos serviços de saúde também foram feitas para os municípios de Oiapoque, Laranjal do Jari e Santana, que realizarão o atendimento dos pequenos sem a necessidade de deslocamento para a capital.

 

 

 “Nesse primeiro momento temos um diagnóstico dinâmico, então temos uma avaliação através do Centro de Operações Emergências (COE), que foi instituído localmente e que é diariamente monitorizado para nos informar em que momento devemos mobilizar as equipes, ou se necessário, a ampliá-las”, informa o representante do Ministério da Saúde, Fausto Neto.

 

Entre as medidas de segurança a serem tomadas estão: fazer o uso de máscaras; evitar aglomeração, principalmente de crianças; evitar levar os pequenos que possuem sintomas gripais para a escola e atualizar a carteira de vacina.

 


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