Cidades

Escola estadual Augusto Antunes adota vistoria com detector de metais na entrada dos alunos

A escola funciona em tempo integral e tem 430 alunos matriculados.


FOTO: Rau Borges - Dircom/Alap

 

Uma escola pública, localizada no município de Santana, distante cerca de 18 km de Macapá, irá adotar o uso de um detector de metais para fazer a vistoria nas mochilas dos alunos da instituição. A medida de segurança começa a ser utilizada a partir do mês de junho na Escola Augusto Antunes durante a entrada dos alunos, que ocorre às 7h30. A escola, que faz parte da rede estadual de ensino do Amapá, funciona em tempo integral e tem 430 alunos matriculados.

 

Embora a instituição de ensino não tenha sido alvo de nenhum ataque ou ameaça, o gestor da escola, Jorge Magno, decidiu, por conta própria, adotar a medida de segurança sem a consulta da Secretaria de Educação do Estado (Seed). “Fizemos isso com a intenção de tranquilizar os pais e para inibir ataques. Os alunos gostaram e os pais mais ainda porque ficarão mais seguros em relação à segurança de nossa escola”, esclareceu o diretor.

 

O equipamento foi adquirido através de doação da Diretoria de Segurança Institucional da Assembleia Legislativa (Alap), que fez a entrega na tarde da última segunda-feira (29) ao diretor da escola e à presidente do Conselho de Líderes da instituição, Maria Eduarda, do 1º ano. ”Ao vermos a preocupação das escolas com os ataques, nos sensibilizamos com a questão da segurança e resolvemos contribuir doando o detector de metais”, frisou o diretor de Segurança Institucional da Alap, Amadeu Moraes de Souza. Também participou da entrega o Consultor Geral da Casa, Antônio Pantoja Fernandes.

 

O diretor da escola informou ainda que os servidores realizarão aferição em qualquer pessoa que entrar no estabelecimento. ”Nós fazemos segurança nos bancos que guardam o nosso dinheiro. O nosso maior tesouro são esses jovens alunos, então nada mais justo que onde exista o nosso maior tesouro, ele seja bem guardado”, completa.

 

Os alunos em suas diferenças, quer sejam tímidos, introspectivos, mais isolados e sejam vítimas de bullying ou os extrovertidos, agressivos que praticam o bullying vão encontrando maneiras de se colocar no grupo e responder às demandas relacionais.

 

Nesse processo, os jovens e crianças tendem a se agrupar e se fechar de acordo com seus interesses, criando muitas vezes um ambiente de disputa em que conflitos e violência têm marcado presença. Este complexo requer, comumente, as práticas restaurativas na escola.

 

As professoras Aparecida Guimarães e Cristina Sobral, lideram o Grupo de Práticas Restaurativas, em conjunto com os presidentes do Conselho de Líderes, onde conseguem resolver a maioria dos casos ainda na escola.

 

A professora Aparecida Guimarães acredita que essa sensação de segurança influencia, inclusive, no aprendizado dos estudantes. ”Antes estávamos com aquela tensão, os alunos preocupados com o que poderia acontecer na escola. Isso contribui para o ensino, porque se me sinto mais segura no ambiente escolar, sinto-me pronta para ensinar”, finalizou.

 


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