Amapá recebe Caravana Participativa do Ministério da Igualdade Racial
Missão é construir, com ajuda da voz da comunidade, o ‘Plano da Juventude Negra Viva’

Wallace Fonseca
Estagiário
Na manhã desta quinta-feira, 3, o Amapá recebeu, no auditório da Universidade Estadual do Amapá (Ueap), a Caravana Participativa do Ministério da Igualdade Racial, a MIR, com o objetivo de construir coletivamente, através de escutas junto à juventude do estado, o Plano de Juventude Negra Viva, o PJNV.
“A sensação é de contribuir com um Brasil mais inclusivo, ouvindo a juventude, especialmente pela condição do nosso estado, que está extremamente vulnerabilizado, com muitas famílias com jovens em condição de pobreza. Trazer a juventude para participar de um diagnóstico que enfrentará a violência, através da informação, é muito importante”, salientou o governador do Amapá, Clécio Luís, presente na cerimônia.
Fazem parte da organização do programa a Fundação Estadual de Políticas de Promoção de Igualdade Racial (Fundação Marabaixo) e a Secretaria Extraordinária de Políticas para a Juventude (Sejuv). O objetivo principal é criar de forma coletiva o programa que busca atingir a transversalidade, visando reduzir a letalidade entre jovens negros do Brasil.
“Para o Amapá é um passo importante, pois coloca o estado no cenário da discussão nacional, através do Ministério da Igualdade Racial e da Secretaria Nacional da Juventude, que é ligada diretamente ao Gabinete do Presidente. É a retomada dos direitos dessa população jovem, juventude negra e periférica”, declarou Josilana Santos, diretora presidente da Fundação Marabaixo.
Desde o começo do presente ano a Caravana atravessa o Brasil, construindo o plano e avançando para a que comunidade jovem negra, dando destaque aos que moram em áreas periféricas e de favelas, tenha direito e acesso à educação, cultura, esporte e inclusão social. O estado do Amapá é o 15º que recebe a caravana.
“A intenção da caravana é fazer um plano nacional com todos os estados para que possamos fazer uma grande consolidação de documentos, principalmente aqui no estado no Amapá, onde reconhecemos que 65% da população é negra. Então, queremos fazer um levantamento ouvindo a juventude negra em todas as capitais do Brasil”, disse Jean Felipe, coordenador substituto de políticas transversais do Ministério da Igualdade.
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