Jari Florestal começa manutenção da fábrica de celulose e papel
Dos 2500 trabalhadores da empresa, apenas 650 voltaram ao serviço na manhã de hoje

Douglas Lima
Editor
O Vale do Jari amanheceu, nesta segunda-feira, 21, com parte dos trabalhadores da Jari Florestal retornando às atividades, depois de cerca de um ano parados, com a empresa alegando questões financeiras.
Em Laranjal e Vitória do Jari, no lado amapaense, foi grande o movimento de trabalhadores na beira do rio para pegar catraias que os conduziriam à outra margem, onde entrariam nos ônibus que os levaram para a fábrica, em Monte Dourado.

Os 650 trabalhadores integram um universo de 2.500 suficientes para fazer todos os setores da Jari Florestal funcionarem.
O restante, por enquanto, continua parado, uma vez que o retorno nesta segunda-feira é apenas para serviços na manutenção da fábrica. A fiação e peças das três caldeiras existentes e do tubo gerador do parque industrial da Jari Florestal estão seriamente comprometidas, segundo informações procedentes do Vale do Jari.
A direção da empresa trabalha com a expectativa de em duas ou três semanas os serviços de manutenção serem realizados, para depois, então, chamar os trabalhadores que operam no plantio e derrubada de árvores para obtenção da celulose, a matéria-prima do papel, bem como os operadores das caldeiras e tubo gerador, reiniciando, assim, a produção da fábrica.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Papel e Celulose dos Estados do Pará e Amapá (Sintracel), Ivanildo Quaresma Uchoa, disse no programa LuizMeloEntrevista (Diário FM 90,9) desta segunda, 21, que somente depois de uma semana de trabalho é que poderá dar alguma informação sobre a recuperação da fábrica.
A fábrica está há um ano parada; a fiação e outros equipamentos chegaram a ser roubados e danificados. Prever duas semanas para a recuperação, acho que é um pouco precipitado.
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