Promotora de justiça alerta que eleição para conselheiro tutelar não é trampolim político
Fábia Regina falou no ‘Togas e Becas’, ao lado do colega promotor Miguel Ferreira, sobre pleito a acontecer em 1 de outubro

Douglas Lima
Editor
“A eleição para conselheiro tutelar não é trampolim para outra pretensão política”. A expressão foi dita pela promotora de justiça Fábia Regina Martins, na manhã deste sábado, 23, no programa ‘Togas e Becas’ (Diário FM 90,9), a propósito do pleito que escolherá os futuros conselheiros tutelares do país, dia 1 de outubro próximo.
Fábia Regina participou do programa ao lado do também promotor de justiça, Miguel Ferreira. Os dois, no âmbito do Ministério Público do Amapá, trabalham na coordenação da eleição oficialmente chamada de Processo Unificado de Conselheiros Tutelares.
A promotora Fábia Regina esclareceu que na eleição para conselheiros tutelares não pode haver envolvimento político. Ela observou que o candidato que usa a disputa, pretendendo ser beneficiado, politicamente, desvirtua o papel “tão digno e tão valioso para a criança e o adolescente”.
Miguel Ferreira completou que justamente por haver proibição de vínculo com a política partidária existem vedações aos candidatos a conselheiros tutelares, entre elas, transporte de eleitores, propaganda com político de mandato ou postulante a cargo político-partidário, fake news e promessa de vantagem a eleitores.
A eleição para conselheiros tutelares, informaram os promotores de justiça, ocorrerá em 1 de outubro, em todo o Brasil, no caso do Amapá, em todos os 16 municípios do estado. Os eleitos tomarão posse em janeiro de 2024.
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