Wellington Silva

Israel e a Palestina


 

Logo após o final da Segunda Grande Guerra Mundial, em 1.945, carrascos nazistas e fascistas são capturados e depois julgados no Tribunal de Nuremberg, por gravíssimos crimes de guerra, assim como oficiais japoneses.

 

O horror do holocausto nazista ainda estava muito vivo na memória da população mundial, principalmente na mente dos sobreviventes dos campos de concentração e na lembrança de todos aqueles que viram de perto a total degradação moral do sentimento humano.

 

Três anos depois do histórico Tribunal de Nuremberg, no dia 14 de maio de 1.948 a Organização das Nações Unidas – ONU cria o Estado de Israel após a deflagração de um forte movimento para a criação deste estado, dentro de área Palestina. E foi exatamente à partir desta data que surge um sério conflito entre palestinos árabes e judeus, estendido até hoje, com graves consequências, para ambos os lados!

 

Eis aí, senhores e senhoras, um grave erro histórico, jurídico, legal e principalmente geográfico, pois se no mesmo ano, em 1.948, a ONU também tivesse criado o estado Palestino, com certeza muita desgraça teria sido evitada. Não haveria OLP (Organização para Libertação da Palestina), Arafat e o hoje terrível e impiedoso Hamas, organização terrorista totalmente desprovida de limites e de humanidade, que não poupa ninguém, nem mesmo os palestinos, crianças e idosos!

 

Se o mundo livre possui uma grande dívida com o povo judeu, por conta das atrocidades do holocausto, também tem uma dívida histórica com o povo palestino, pois atualmente eles não possuem um Estado nacional e de muito não tem seus territórios delimitados.

 

Houvesse a ONU, em 1.948, criado os dois estados, o de Israel e o da Palestina, com delimitação justa de áreas, e instalado uma base naval, base aérea e um bom quartel militar com tanques e peças suficientes de artilharia, com tropas de diversos países, com certeza, muitas tragédias teriam sido evitadas, até hoje.

 

E de lembrar que após 24 horas da proclamação de criação do estado de Israel os exércitos do Egito, Jordânia, Síria, Líbano e Iraque invadiram o recém criado território israelense e forçaram o povo judeu a resistir e a travar uma guerra que historicamente ficou conhecida como a Guerra de Independência de Israel.

 

Em 1.967, ocorre a Guerra dos Seis Dias, onde Israel conquista vitória após novamente se ver envolta em conflito bélico direto com o Egito, Jordânia e Síria, todos ávidos em expulsar o povo judeu da chamada terra prometida.

 

No dia 06 de outubro de 1.973, de novo, nova tentativa de invasão em território israelense, de parte do Egito e da Síria, em ataque surpresa, com o exército egípcio cruzando o canal de Suez e o sírio penetrando as colinas de Golan. Como no passado, o povo judeu consegue virar a maré e vencer seus inimigos.

 

Em 1.982, após diversos atos terroristas praticados pela Organização para a Libertação da Palestina a operação Paz para a Galiléia consegue remover a infraestrutura organizacional e militar da OLP, e força Israel a manter até hoje uma zona de segurança em sua fronteira com o Líbano meridional, ao norte.

 

Alguns historiadores e diversos pesquisadores defendem que a chamada terra prometida é dos judeus enquanto outros afirmam que de muito os palestinos ali já estavam. Particularmente, volto a afirmar que assunto tão delicado deveria ter sido amplamente discutido e resolvido em 1.948, evitando assim tanto derramamento de sangue, principalmente, de vidas inocentes.