Jovem é atraído para morte e executado a tiros
Vítima não tinha passagens pela polícia, contudo, autoridades policiais souberam que ele integrava facção

Elen Costa
Da Redação
João da Silva Morais Junior, de 18 anos de idade, foi assassinado a tiros na noite desta terça-feira, 27, na zona leste de Macapá. O crime, com característica de execução, aconteceu em via pública, na rua Oriosvaldo Coelho Caxias, no bairro Cidade Nova.
Militares do 6º Batalhão da Polícia Militar (6º BPM), sob o comando do tenente Genivaldo, foram os primeiros a chegar no local. Eles encontraram a vítima ferida e caída ao chão. O Samu foi acionado e quando chegou certificou que João já estava em óbito.
A Polícia Científica do Amapá (PCA) fez a perícia e constatou que João Morais Junior foi atingido por pelo menos três vezes na cabeça e no tórax.
Sobre a dinâmica, autoria e motivação do homicídio, agentes da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe), coordenados pelos delegados Ederson Martel e Romie Bradley, que íntegra a Operação PAZ, tiveram dificuldades para conseguir informações precisas com os moradores, uma vez que a região é dominada por uma organização criminosa.
João não tinha passagens pela polícia, contudo, as autoridades policiais souberam que ele integrava uma facção. A Polícia Civil prosseguirá nas investigações, mas acredita que a vítima foi atraída para uma emboscada.
“Não há nenhum registro contra esse rapaz, porém há Informações que ele prestava serviço para o líder de uma associação criminosa. Iremos trabalhar com todas as linhas de investigação, mas acreditamos em um possível acerto de contas ou, até mesmo, em morte ocasionada pela guerra entre as facções. Ninguém quis falar sobre o ocorrido no local, por temer a possível represália, e isso acaba dificultando o nosso trabalho. Contudo, sabemos que ele não morava nessa área e que, inclusive, não poderia estar nela, por ser de domínio da facção rival. Então, acreditamos que ele foi atraído até aqui”, revelou Bradley.
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