“98% das queimadas são praticadas pelo homem”, diz coordenador da Operação Amapá Verde
Rithely Barbosa adianta que, segundo o Núcleo de Hidrometeorologia e Energias Renováveis, do Iepa, não há cenário de até novembro a estiagem amainar, não restando outra coisa a fazer a não ser manutenção da orientação de não se atear fogo

Douglas Lima
Editor
O capitão BM Rithely Barbosa, que coordena a Operação Amapá Verde, lançada em 16 de agosto passado para combater incêndios florestais e crimes ambientais no estado, informou na manhã desta quarta-feira, 18, na Rádio Diário FM 90,9, que 98% das queimadas registradas são de origem antrópica, ou seja, praticadas pelo homem, de forma voluntária ou não.
Rithely adiantou que, segundo o Núcleo de Hidrometeorologia e Energias Renováveis, do Iepa, não há cenário de até novembro a estiagem amainar no estado, não restando outra coisa a fazer a não ser a manutenção da orientação de não se atear fogo, elemento da natureza que se alastra muito rapidamente na vegetação seca.
O coordenador da Amapá Verde observou que a maioria dos focos de incêndio no estado se concentra nas margens que demandam a BR-156, havendo muitos casos também em zonas urbanas do interior e da capital. A operação age com o objetivo de também conscientizar a população sobre os danos e prejuízos causados pelos incêndios em vegetação, dando orientações sobre a execução das queimadas controladas.
As atividades de queimadas podem ser voluntárias, aquelas conscientemente provocadas por vontade própria, como exemplo, queima de vegetação para limpeza de terrenos agrícolas ou para renovação de pasto, ou involuntárias, que não demonstram grandes consequências, como queima de lixo e fogueiras.
O incêndio ambiental é crime, com pena de reclusão de dois a quatro anos e multa para aqueles que causarem poluição que afete a fauna e a flora. A mesma lei estipula também pena de dois a quatro anos de reclusão mais multa, para quem colocar fogo em lixo, entulho e outros materiais em área urbana ou rural.
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