Cidades

“Maior operação do Exército deste ano acontece no Amapá”, diz major Montenegro

Ação combinada das forças armadas do Brasil e Estados Unidos percorre territórios amapaense e americano, e visa coadjuvação entre as nações, além de mostrar capacidade operativa brasileira


 

Douglas Lima
Editor

A operação Core 23, sigla em inglês de Combined Operation and Rotation Exercise, ou em tradução livre, Exercício Combinado de Operação e Rotação, é uma ação conjunta do Exército Brasileiro e do Exército Norte Americano, e segundo o Major Celso Montenegro da 22ª Brigada de Infantaria, é a maior das forças armadas brasileiras deste ano.

 

A ação militar conjunta tem como objetivo a vivência na selva, a cooperação dos exércitos das duas nações amigas, de ressaltar aos americanos a preservação ambiental apresentada no Amapá, além de mostrar a capacidade de atuação das tropas brasileiras em combate e comunicação com outras nações.

 

“São ações combinadas, são dois exércitos de nações amigas, Brasil e Estados Unidos. Em rotação, a operação acontece um ano nos EUA e um ano no Brasil. A Core começou em 2021, em Lorena, depois seguiu para Louisiana, em 2022, e Amapá em 2023”, disse o major Celso em entrevista ao programa Ponto de Encontro (Diário FM 90,9).

 

Acerca da escolha do território tucuju para a operação, o major informou: “O Exército escolheu o Amapá pois ele quer projetar no cenário internacional essa capacidade de que o Exército Brasileiro tem de operar em qualquer parte de seu território, passando por Macapá, Ferreira Gomes e até Clevelândia do Norte, terminando a operação lá”.

 

“É a operação mais importante do Exército Brasileiro deste ano. São 1300 militares brasileiros e mais de trezentos americanos, sem envolver demais apoios, que somam quase duzentas pessoas. São cerca de duzentas viaturas e mais de 65 embarcações. Estamos envolvendo os americanos nesse ambiente de selva e conseguimos mostrar o quanto nós preservamos nossa Amazônia; o estado do Amapá é o que mais preserva no Brasil, cerca de 70% de seu território é preservado”, disse o major.

 

Celso também disse que existem percalços, como na parte dos armamentos e instrumentos e dispositivos de comunicação, porém a parte linguística não é um problema: “Oficiais já saem praticamente habilitados em inglês e espanhol, é algo que o Exército tem trabalhado. Quando tem uma operação desse nível não há uma grande dificuldade de adaptação, o idioma falado é sempre o inglês, é mais uma capacidade que estamos mostrando para o Exército americano, assim mostramos nossa força”, concluiu o major.

 

 


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