Cidades

UTIs das redes de saúde pública agora contam com cirurgiões dentistas

Visando reduzir agravamento de doenças, pacientes também recebem acompanhamento de profissionais de odontologia nas unidades de tratamento intensivo


 

Wallace Fonseca
Estagiário

 

A área dos profissionais responsáveis pelo tratamento da saúde e estética bucal segue em evolução. Extrapolando as corriqueiras extrações dentárias, os dentistas se especializam cada vez mais no seu segmento a fim tratar não somente dos dentes, mas da gengiva, língua e até mesmo do estômago.

 

Sobre o crescimento e demais informações da profissão da odontologia, o dentista Raimundo Nazareno, em entrevista exclusiva ao programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), na manhã desta quarta-feira, 25, falou de sua área de atuação e celebrou a situação da saúde bucal dos amapaenses que, segundo ele, melhorou na parte interiorana e citadina.

 

“A saúde bucal dos amapaenses está boa. Hoje em dia a consciência está maior e a oferta também é maior. No Brasil são aproximadamente 402 mil cirurgiões dentistas e somente no estado do Amapá são quase 1.500. Temos três faculdades de odontologia no estado, e no Brasil, aproximadamente quinhentas; é um crescimento de número e qualidade”, disse Nazareno.

 

Em tempos mais antigos, os povos mais afastados dos grandes centros urbanos cariciam da devida atenção à sua saúde bucal. Sobre isso, Nazareno informou: “Estamos chegado a eles, e eles estão vindo a nós; as gestões estadual e municipal têm melhorado a assistência; eu vejo essa melhora”.

 

Acerca das inovações da odontologia, destaca-se a harmonização orofacial, criada em 2019, embora já praticada por cirurgiões dentistas. Por isso, devido à necessidade, foi criada a especialidade que dá a vantagem de normatização. “O curso tem que ter as matérias obrigatórias para que o profissional seja bem formado”, informou Nazareno.

 

“Eles fazem a higiene e analisam a boca do paciente que está na UTI; algumas doenças se agravam com a falta da higiene bucal. Isso foi pacificado em leis estaduais. Pelo menos em órgãos públicos já existem cirurgiões dentistas em todas as unidades de tratamento intensivo”, concluiu Nazareno.

 


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