Cidades

Mudanças climáticas e ação humana contribuem para o aumento de queimadas no Amapá

Governo do Estado alerta para o período de estiagem que seguirá em novembro, favorecendo as ocorrências de incêndios florestais.


 

Condições climáticas adversas, como a estiagem, favorecem o aumento da temperatura e focos de calor, mas a maioria dos incêndios florestais e queimadas são gerados por ações humanas, voluntárias ou involuntárias, que estão deixando boa parte do Amapá coberto por fumaça.

 

Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em outubro foram registrados mais de mil incêndios e 17 mil focos de calor. Para o mês de novembro, o Governo do Estado alerta para a intensificação nos cuidados em virtude do clima que seguirá seco e com poucas chuvas.

 

O doutor em biodiversidade e meteorologista do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa), Jefferson Vilhena, destaca também o fenômeno climático “El Niño” como um dos motivos do aumento da intensidade da estiagem.

 

“O El Niño diminuí o nosso quantitativo de chuvas e o período chuvoso. Com o clima seco, a propagação desses incêndios fica muito mais facilitada. Porém, o fenômeno não tem a capacidade de realizar a queimada propriamente dita, pois o fogo na vegetação é responsabilidade do próprio ser humano”, relata Vilhena.

 

Ação humana

Pela ação humana, são realizadas a queima inadequada de lixo, entulhos, fogueiras e bitucas de cigarro jogadas na vegetação seca, que também podem ocasionar incêndios de grande proporção e danos à saúde.

Outra situação é a queimada usada como método agrícola, que de forma intencional, é feita para preparação do solo, do plantio ou para renovar pastagens. No entanto, pode sair do controle e transformar-se em um incêndio, queimando a vegetação nas florestas e causando destruição em larga escala.

 

 


Deixe seu comentário


Publicidade