‘Jornada Científica da Embrapa’ conta com programação sobre desenvolvimento sustentável
Durante evento são apresentados resultados de pesquisas desenvolvidas pelos bolsistas de iniciação científica e de colaboradores empregados

Douglas Lima
Editor
A ‘Jornada Científica da Embrapa’ (Jorcea) é uma realização da Embrapa Amapá que ocorre anualmente para apresentação dos resultados das pesquisas desenvolvidas pelos bolsistas de iniciação científica (PICIB/CNPq/Embrapa), bem como colaboradores e empregados.
O evento começou na última segunda-feira, 6, e segue até quinta, 8.
No primeiro dia de atividades se destacou a palestra ‘Bioinsumos com produtos da floresta amazônica: possibilidades de inovação para uma agricultura mais sustentável e inclusiva’, liderada pela engenheira agrônoma paulista Ana Cristina Siewert Garofolo.
Ana Garofolo foi entrevistada no programa Ponto de Encontro (Diário FM 90,9), nesta terça, 7, onde falou, entre outras coisas, do evento e do público convidado.
“A Jornada é aberta a todo público, especialmente para acadêmicos de biologia, engenharia ambiental e engenharia de pescas; vamos trabalhar a possibilidade de futuros projetos, ter diálogos com as chefias daqui, conhecer o que é feito de pesquisa no Amapá”, informou a engenheira agrônoma.
Ana Cristina também destacou a particularidade da região amazônica: “As unidades da Embrapa do Norte têm uma excepcionalidade por conta da grande biodiversidade que existe na Amazônia; a flora daqui é riquíssima”.
Ana Lira Guedes, da Embrapa Amapá, também ouvida no programa de rádio, falou acerca das atribuições da empresa que, segundo ela, foca, principalmente, em trazer soluções em todos os âmbitos, não só na agricultura.
Ela também falou do ‘carro chefe’, o açaí, salientando sua importância econômica, mas sem o tornar exclusividade de pesquisa: “Acreditamos no açaí, mas não podemos ficar reféns dele”, alertou.
Sobre o papel do estado do Amapá como o mais preservado do país, Ana Lira declarou que é importante que seja feita a exploração de forma consciente: “Vamos explorar a floresta de maneira sustentável para mantê-la em pé”, concluiu.
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