Ostomizados ainda enfrentam muito preconceito por falta de informação, diz representante de Associação
Diretora-presidente da Associação de Ostomizados do Amapá fala sobre sua condição e demais atipicidades causadas pela condição de seus similares

Wallace Fonseca
Estagiário
No dia 16 de novembro é celebrado o ‘Dia Nacional do Ostomizado’, e em respeito à data, o programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9) desta quinta-feira recebeu a diretora-presidente da Associação de Ostomizados do Amapá (Aoap), Rosilete do Carmo, que falou, entre outras coisas, das causas e da condição, além das limitações causadas pela atividade.
Sobre as principais causas da condição de ostomia, Rosilete destacou que quem passou por problemas de cólon e no reto, acidentes com armas de fogo ou armas brancas são maioria dos casos.
Acerca da volta à vida normal Rosilete falou que “a questão emocional fala muito alto; em um pós-cirurgia, acordar e ver uma bolsa acoplada do seu abdômen pode causar um susto”.
Lamentando as dificuldades de quem necessita utilizar as bolsas de colostomia, Rosilete falou que o preconceito ainda existe, principalmente por conta da desinformação. Os ostomizados sofrem, além da discriminação, com a dificuldade de acesso a insumos, contudo, pontuou: “Eu não tenho problema de andar com minha bolsa”.
Falando sobre as limitações de quem se encontra nessa situação, seja temporária ou definitiva, Rosilete informou: “Carregar peso não é recomendado, também precisamos de banheiros adaptados, com locais de despejos dos dejetos na altura do abdômen”, concluiu a diretora-presidente.
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