Cidades

Chico Nogueira clama pelo reconhecimento dos garimpeiros tradicionais

Presidente do Conselho Administrativo da Confederação Nacional de Mineração registra que a História do Brasil muito se faz por esses homens que criam vielas e currutelas depois transformadas em cidades


 

Douglas Lima
Editor

 

No programa ‘Ponto de Encontro’ (Diário FM 90,9) desta terça-feira, 19, foi dado um grito em defesa do reconhecimento da tradicionalidade da atividade minerária de garimpagem no Brasil.

 

O grito, brado ou clamor foi proferido pelo presidente do Conselho Administrativo da Confederação Nacional de Mineração, Chico Nogueira, secundado por Messias Gama, presidente da Cooperativa Amazonbio, no sul do estado, entidade que não pode funcionar por falta da Permissão de Lavra Garimpeira (PLG).

 

Chico Nogueira denunciou que há comunidades garimpeiras no Amapá, Maranhão e Pará, onde garimpeiros tradicionais e famílias passam fome, e que só não morrem de inanição porque recebem cestas básicas.

 

O hoje presidente do Conselho Administrativo da Federação Nacional de Mineração iniciou na garimpagem tradicional , em Itaituba, no Pará. Depois seguiu para Serra Pelada, também no estado vizinho, e foi para o Maranhão, antes de vir para o Amapá.

 

A ascensão de Chico ao Conselho Nacional de Mineração, que ele diz ser obra da Mão de Deus, foi em razão da pioneira atividade dele como garimpeiro tradicional.

 

Chico Nogueira registrou no programa Ponto de Encontro que o trabalho minerário no Brasil historicamente saiu do litoral e entrou no interior do país graças ao garimpeiro tradicional.
“Reconhecer a tradicionalidade da atividade minerária de garimpagem seria um preito de gratidão a esses homens que ao longo do tempo vêm com o seu trabalho criando vielas e currutelas que são transformadas em cidades. Precisamos reconhecer esses brasileiros”, proclamou.

 

 


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