Procon aponta diferença de mais de 50% no preço do material escolar
Pesquisa avaliou produtos comercializados em papelarias e importadoras de Macapá, Santana e Mazagão
Com o objetivo de auxiliar o consumidor na hora de comprar o material escolar nesse período de volta às aulas, o Instituto de Defesa do Consumidor do Amapá (Procon-AP) realizou uma pesquisa em estabelecimentos comerciais de Macapá, Santana e Mazagão.
Foram avaliados 45 itens. O resultado apontou uma diferença de mais de 50% nos preços dos produtos, só na capital amapaense.
Além de assegurar uma relação de consumo transparente, o objetivo da pesquisa de preço do Procon é incentivar que os pais e responsáveis pesquisem antes de comprar para economizar.
A pesquisa, realizada entre os dias 2 e 5 de janeiro, não apenas fornece parâmetros de preço ao consumidor, permitindo uma escolha mais consciente, mas também auxilia na identificação de práticas abusivas por parte dos fornecedores.
Os dados coletados revelam que para adquirir a lista completa dos itens escolares na capital amapaense, o consumidor vai gastar, considerando os produtos mais baratos e os mais caros, de R$ 145,23 a R$ 304,77, uma média de R$ 225,00.
Dentre os produtos analisados que apresentaram maior variação de preço, está o avental para pintura infantil, encontrado entre R$ 9,35 a R$ 49,99 em diferentes estabelecimentos. O caderno capa dura com pauta pequena apresentou uma diferença de R$ 4,50 a R$ 19,99.
A orientação do Procon é que pais ou responsáveis pesquisem antes de comprar e fiquem atentos aos itens que tornam mais caro a lista de material, pois os valores podem variar de acordo com a marca e o modelo dos artigos.
Santana
Em Santana, a variação do valor total da lista, entre o menor valor foi de 174,37 a R$ 282,07. Os produtos que apresentaram uma diferença considerável de preço foi a caixa de tinta guache com 6 unidades, variando de R$ 4,27 a R$ 18,90, e o caderno de 20 matérias capa dura, de R$ 24,99 a R$ 64,90.
Mazagão
Em Mazagão a lista do material escolar dos alunos ficou em cerca de R$ 82,28. Apenas um fornecedor foi avaliado nesse município.
Denúncias
O consumidor que se sentir prejudicado, pode denunciar através dos números 151 e 3312-1004 ou pessoalmente, no Procon, de segunda a sexta, de 8h às 13h, na Avenida Henrique Galúcio com Jovino Dinoá, no bairro Central.
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