Profissionais do HCAL são treinados para realização de exames de mamografia
A unidade não ofertava o serviço há mais de oito anos e a partir de 2024 iniciará os atendimentos que estão com demanda reprimida

Profissionais de radiologia do Hospital das Clínicas Alberto Lima (HCAL), em Macapá, iniciaram o treinamento para o manuseio do novo mamógrafo instalado na unidade.
Há mais de oito anos o hospital não ofertava o exame e a partir de 204 iniciará os atendimentos que estão com demanda reprimida, garantindo a saúde preventiva para mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos.
Com o equipamento já instalado e testado, os profissionais do Hcal passam agora por um processo de capacitação para atualizar as técnicas de manuseio do equipamento, que conta com tecnologia moderna, permitindo até 20 exames por dia.
Durante o treinamento estão sendo realizados vários exames com as voluntárias, para que a capacitação corresponda com a realidade das pacientes.
O novo mamógrafo do Hcal é o único da rede pública estadual e será de extrema importância para atender mulheres que precisam realizar o exame de imagem preventivo.
“O funcionamento desse novo aparelho é mais um passo importante para a celeridade aos métodos de prevenção ao câncer de mama. Importante para a saúde da mulher e para a evolução do diagnóstico no estado”, destaca a secretária de Saúde do Amapá, Silvana Vedovelli.
A mamografia é o exame mais usado no rastreamento do câncer de mama. Na hora do procedimento, a paciente coloca os seios entre as duas placas do mamógrafo. Assim, o aparelho comprime as mamas, gerando as imagens.
O exame é capaz de identificar um tumor não palpável, assim como assimetrias e microcalcificações. Quanto menor o tumor ou a lesão maligna identificada, e quanto mais precoce for tratado, maiores são as chances de cura e diminuição da mortalidade.
A partir dos 40 anos de idade, a mamografia deve virar uma rotina. Em geral, o exame é anual e deve ser realizado até por volta dos 75 anos. A idade mínima, entretanto, é uma exceção em casos específicos, como quando há histórico de câncer de mama em parentes de primeiro grau, onde pode-se solicitar o exame em mulheres mais jovens e em intervalos menores.
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