Cidades

Aulas da rede pública estadual retornam dia 26, informa Sandra Casimiro

Inicialmente planejado retorno era para dia 17; depois, dia 19; escolas que aderiram às greves em 2023 iniciam só em 4 de março


 

Douglas Lima
Editor

 

As aulas da rede pública estadual, inicialmente planejadas para retornar no dia 17 do presente mês, sofreram dois adiamentos. O primeiro foi para dia 19, e agora fica para 26. O motivo, segundo a secretária estadual da educação, Sandra Casimiro, foram as chuvas que atingiram o estado nas últimas semanas e que causaram alagamentos, desabrigando pais, alunos e profissionais da educação.

 

A secretária foi ouvida no programa Ponto de Encontro (Diário FM 90,9) desta sexta-feira, 16, onde falou do período de volta às aulas, participação familiar na vida dos estudantes e sobre o adiamento do início das aulas.

 

Acerca do assunto das datas de retorno, Sandra disse que muitos diretores de escola entraram em contato com ela, afirmando que diversos alunos foram atingidos pelas chuvas e tiveram suas casas alagadas.

 

Sandra complementou informando que profissionais da educação, como professores e pedagogos, também foram vítimas dos alagamentos.

 

Nas escolas que aderiram às greves dos professores, em 2023, a secretária informou que as aulas retornam no próximo dia 4 de março.

 

Sandra falou também da presença da família na vida escolar dos estudantes que, segundo ela, diminui com o passar dos anos.

 

“Os pais acompanham muito os filhos na pré-escola, no fundamental, até os 10 anos. Depois disso os alunos ganham mais independência; no ensino médio quase não tem mais pai e mãe”, lamentou a secretária.

 

Para Sandra, a desestruturação familiar corrobora para alguns males enfrentados pelos adolescentes, como automutilação, depressão e sexualização.

 

“Os alunos que não têm o acompanhamento familiar têm esse peso no processo de ensino; a escola sozinha não pode dar conta de tudo isso”, alertou a secretária.

 

Acerca do agora inseparável aparelho de celular, Sandra disse que o uso não deve ser proibido, mas controlado. “O uso moderado não é maléfico; o celular deve ser usado pedagogicamente, é uma ferramenta rica. O uso organizado e com sabedoria faz a diferença”, concluiu.

 

 


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