Cidades

Câncer de mama no homem é raro, mas muito agressivo, diz mastologista

Com sete anos na prática da Mastologia, médica já trabalhou em três casos; os três pacientes morreram


 

Douglas Lima
Editor

 

A médica mastologista Natália Mendes alertou no fim da tarde desta sexta-feira, 8, no programa ‘Ponto de Encontro’ (Diário FM 90,9), que por não haver rastreamento em virtude da rara possibilidade de virem a ter câncer de mama, os homens podem ser surpreendidos pela doença e morrerem por causa dela.

 

A doutora Natália mostrou que o câncer de mama tem 97% de condições de cura, desde que seja detectado no início, e que isso só pode acontecer se as mulheres regularmente fizer a mamografia, exame que a médica também chama de rastreamento.

 

Às mulheres, a médica aconselhou a mamografia, uma vez por ano, a partir dos 40 anos de idade. Se elas fizerem isso, caso venham a contrair o câncer, ele com certeza será precoce, de fácil cura, e às vezes sem quimioterapia”, ensinou a profissional.

 

Natália detalhou que caso na família alguém morra de câncer, a prevenção do descendente deve ser iniciada no máximo dez anos antes da idade recomendada para se iniciar o rastreamenro, que é aos 40 anos.

 

A médica também alertou que a mulher com menos que essa idade referencia, caso sinta alguma alteração na mama, deve logo procurar ajuda da Mastologia, para ser submetida a rastreamento.

 

No caso específico dos homens, a doutora Natália Mendes revelou que em seus sete anos na profissão já atuou em três casos de câncer de mama, um no Pará e dois no Amapá. “Infelizmente eles morreram. O câncer na mama do homem é muito agressivo”, constatou.


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