Wellington Silva
Água, um produto que pagamos e quase não temos!

Já vai pra quatro anos ou bem mais a falta de regularidade no fornecimento de água na capital amapaense!
A informação da empresa é sempre a mesma:
Manutenção, ampliação do sistema, etc e tal…
Até quando!?
Em pleno centro da cidade por vezes falta água durante o dia e todo dia falta após as 22 horas.
Estamos voltando aos tempos antigos, de guardar água em camburões ou em baldes grandes para tomar banho, fazer comida, lavar louças, etc…
Tenho conversado com o pessoal do comércio e do ramo de hotelaria, restaurantes, com alguns já tomando providências de instalação imediata de poço artesiano por não suportar mais a absurda falta d’água em pleno centro da cidade.
É uma vergonha absurda a cidade de repente receber gente de outro estado em um hotel e não ter a regularidade normal de água para escovar os dentes e tomar banho!
De noite, no centro da cidade, em casa de dois pavimentos ou em prédio sem caixa d’água a água fica com baixa pressão e não tem força sequer para subir pois somente um pequeno “filete” timidamente se apresenta nas torneiras, e muitas das vezes nem isso!
E olha que ainda estamos longe de chegarmos a um milhão de habitantes com previsão estatística para tal em 2030.
Do ponto de vista legal é correto uma empresa não fornecer regularidade de água a seus consumidores por anos seguidos, privando-os de um produto que regularmente pagam?
De lembrar que a Companhia de Água e Esgoto do Amapá-CAESA foi criada no governo de Ivanhoé Gonçalves Martins, nos anos 70, para extrair água de um dos maiores rios do mundo, o rio Amazonas, que banha toda a frente da cidade de Macapá, e distribuí-la a população macapaense.
Atualmente, o que nos falta para eliminar esta já ABSURDA falta d’água em Macapá e no centro da cidade?
Caixas d’água para obviamente cumprir a sua função técnica de armazenar água e distribuir o produto aos usuários quando houver necessidade de realização de manutenção em uma rede?
Nos parece que falta um bom planejamento neste velho “perrengue” de absurda falta d’água em Macapá, a capital do meio do mundo banhada pelo majestoso rio Amazonas e cortada pela linha imaginária do Equador onde se dança o Marabaixo e tem batuque na UNA até o sol raiar…