Polícia

Ministério Público oferece denúncia contra acusados de matarem idoso no município de Amapá

Promotor de Justiça Hélio Furtado ressaltou na petição que crime foi premeditado, demonstrado pelo fato de que os envolvidos deliberadamente arquitetaram estratégias para matar a vítima


 

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) ofereceu denúncia contra Francisco Canindé e Antônio Carlos Araújo, acusados do homicídio do idoso Antônio Candeia Oliveira, de 80 anos de idade, conhecido como ‘Maranhão’.

 

O crime que chocou a população ocorreu no dia 23 de novembro e, segundo a investigação, foi motivado por disputa de terras em área rural do município de Amapá, localizado ao norte do Estado, distante 312 quilômetros da capital.

 

O promotor de justiça e titular da Promotoria do Amapá, Hélio Furtado, ressaltou na petição que o crime foi premeditado, demonstrado pelo fato de que os envolvidos deliberadamente arquitetaram estratégias para matar a vítima.

 

Na denúncia, o MP destaca que o fazendeiro Canindé foi o mandante do crime, além de ter levado Antônio Carlos ao local do fato, e permaneceu junto com ele no momento do fato, aprovando a ação de seu ‘homem de confiança’, popularmente chamado de “Capanga”.

 

 

O órgão destaca ainda que Antônio Carlos, que é militar da reserva do Exército Brasileiro, utilizou habilidades empreendidas no campo militar para imobilizar a vítima e efetuar contra ela ao menos cinco disparos, utilizando uma pistola 9mm, arma de fogo de elevado poder de impacto e de uso restrito das Forças Armadas e Polícias.

 

Para o Ministério Público, o assassinato foi cometido por motivo torpe e com emprego de técnicas que dificultaram a defesa da vítima, haja vista que, aliado ao fato ser pessoa idosa foi pega desprevenida, em razão do atirador ter desembarcado do veículo já com a arma em posição de pronto manuseio.

 

“O MP aguarda o recebimento da denúncia e o início do processo judicial, e serão adotadas as medidas judiciais para que os acusados sejam julgados e condenados pelo Tribunal Popular do Júri pela prática de crime de homicídio doloso com três qualificadoras, e que cada um receba uma pena de 30 anos de reclusão para que a justiça prevaleça”, disse Hélio Furtado.

 


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