Heraldo Almeida

Ivam Amanajás: “Eu pinto o meu mundo”


 

Augusto Ivam Amoras Amanajás é filho de Augusto Amoras Amanajás e Deuzuith Amoras Amanajás. Nasceu no dia 06 de outubro de 1956, na cidade de Macapá, capital do Estado do Amapá, onde cresceu e vive até hoje. Ivam Amanajás começou suas atividades artísticas precocemente. Em 1969, com apenas 13 anos de idade, participou de uma exposição coletiva no extinto Ginásio de Macapá (GM), que reuniu na ocasião artistas plásticos renomados como R. Peixe, Antônio Homobono, Olivar Cunha, Abenor Amanajás, entre outros. Em sua juventude, o artista já possuía uma forte tendência para o surrealismo, o qual aderiu por muito tempo. Mas Ivam Amanajás foi além, dominando outros estilos, incrementando-os em suas obras,

 

No ano de 1977, Ivam Amanajás levou pela primeira vez a sua arte para fora do seu Estado. Suas obras foram expostas na Galeria Angelos e Teodoro Braga (1978), no Teatro da Paz, em Belém-PA. Na década de 80, o Artista participou de diversas exposições em vários estados brasileiros, como Distrito Federal, Belo Horizonte, Pará e Rio de Janeiro, tornando a sua arte conhecida nacionalmente.

 

Apesar de ser nortista, ele não retratou em suas pinturas apenas o regionalismo, preocupou-se também em conscientizar e criticar através de sua arte os homens robóticos, a natureza mecanizada e a vida artificial. Hoje, o artista plástico sendo pesquisador e conhecedor de outras escolas, tem a segurança de afirmar que se caracteriza com o Realismo fantástico. Suas obras são mundialmente conhecida desde EUA à Europa.

 

“Tive sempre um compromisso com a arte, viajo através dela levando minha cara limpa, minha raça o grito preso na garganta pronto para protestar aos homens que destroem a natureza. Em sintonia transcendental, decodifico o impensável, viajo na exótica Amazônia, no cosmo da imaginação, nas cores, pois elas falam! Diz-se que, pintando é que se conhece de fato as coisas, como eu disse em “Mundo Estranho”, crio mundos e se você não os vé, infelizmente passará pela vida sem conhecê-los. Sou da Amazônia, caboclo universal e pinto com o barro da minha terra, mas as minhas imagens são para o mundo”, disse o artista.

 

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Seu boto dono das águas
Ensine-me a remar
Cortar essas marés de léguas
Cavalgar feito égua

Annie Carvalho – poeta

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Bregaço

A 3ª edição do projeto Bregaço está agendada para acontecer dias 14 e 15 de fevereiro, na Associação dos Servidores Municipais, às 21h.

Atrações: Rolon Ho (PA), Thais Souza (PA), Rodrigo Moraes (PA), Adan Fonseca (PA), Juliano Santos (PA), part. Especial A Loura. Contato: 96 99155-4288.

 

Salão

Vem aí, o 1º Festival Macapaense de Dança de Salão, dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro, na sede da Assemp (Rodovia Duca Serra) – Alvorada. Mais informações: 96 98116-7547. Realização da Associação de Dança de Salão do AP.

 

Festival

Contagem regressiva. O Festival de Samba de Enredo e Bateria, realizado pela Liesap, vai acontecer no dia 3 de fevereiro, no sambódromo, às 18h. As 10 escolas de samba estão confirmadas.

 

Quesitos

São três os quesitos que serão julgados no Festival de Samba de Enredo, dia 3 de fevereiro, no Sambódromo, às 18h: Letra, Melodia e Arranjo. Para o Festival de Bateria, que será no mesmo dia, são dois: Arranjo e Criatividade.

 

Sonorização

A passagem de som para o Festival de Samba de Enredo e Bateria que irão acontecer, dia 3 de fevereiro, no sambódromo, será nos dias 30 de janeiro e 1 de fevereiro, às 19h:

Dia 30/01 – 19h20: Embaixada de Samba; 20h: Emissários da Cegonha; 20h40: Império Solidariedade; 21h20: Império da Zona Norte; 22h: Piratas Estilizados.

Dia 1/02 – 18h: Unidos do Buritizal; 18h40: Boêmios do Laguinho; 19h20; Maracatu da Favela; 20h: Império do Povo; 20h40: Piratas da Batucada.

 

Decano

Ademar Carneiro, intérprete e compositor de Piratas da Batucada, é o decano do canto da escola, há anos. É a voz mais conhecida da escoa, na avenida e nas gravações dos sambas de enredos do Piratão.

 

‘Luz do Mundo’

Título de bela música do maestro Manoel Cordeiro com o cantor Ronery gravada pela Banda Warilou e pela cantora Gaby Amarantos, no primeiro disco solo de Manoel Cordeiro, ‘Sonora Amazônia’.

 

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