Ministério da Saúde faz reajuste que beneficia populações ribeirinhas
Sem aumento nos repasses desde 2017, programa focado na atenção de famílias em regiões remotas deve atender, ainda mais, parcelas da população

Douglas Lima
Editor
O Ministério da Saúde publicou portaria de reajuste de 30% no custeio do Programa Saúde da Família, que beneficiará principalmente famílias ribeirinhas e demais regiões de difícil acesso.
Sobre o reajuste de valores, o programa Ponto de Encontro (Diário FM 90,9) ouviu Felipe Lourenço, secretário de atenção primária do Ministério da Saúde, que falou diretamente de Brasília.
Felipe relembrou que o programa Saúde da Família completou 30 anos em 2024, não recebendo reajustes desde 2017, e que atualmente conta com 53.600 equipes que atuam em todo o país, inclusive em regiões ribeirinhas da Amazônia Legal e do Pantanal.
“As equipes são multidisciplinares; temos o médico, a enfermeira, agentes comunitários, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeuta. Elas não se concentram em uma categoria profissional. Devemos cuidar das pessoas em vários pontos de vista”, declarou o secretário.
Atualmente são 306 equipes em regiões remotas, e segundo Felipe, com o reajuste, todos os municípios que solicitarem atenção do Saúde da Família serão atendidos pelo Ministério.
“É um caminho importante de cuidar das pessoas. Esta portaria também apoia o financiamento de veículos terrestres”, pontuou.
Finalizando, Felipe falou que, até o momento, o programa conta com quatro equipes dedicadas às comunidades ribeirinhas, e reforçou que a comunidade que sentir a necessidade de atendimento deve procurar os gestores e secretários de saúde e pedir por uma equipe.
“A saúde é uma área que não é substituída por máquinas, tem esse contato olho no olho. Todo investimento repercute do ponto de vista econômico da população. Esse é o compromisso do SUS”, concluiu o secretário.
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