Wellington Silva

Cenários do Amapá busca apoio institucional


 

Não gosto muito de falar publicamente de mim mesmo! Pode soar como exaltação ou mesmo boçalidade! Mas, no meu caso explícito de desencantos e desalentos, soa mais como desabafo de um amapaense renegado a portas fechadas, por assim dizer, após 5 anos em pontas de faca!

Falo de minha obra, Cenários do Amapá, de 236 páginas, já em sua 5ª Edição, acesso on line gratuito, devidamente postada no jornal Diário do Amapá, no site da Secretaria de Planejamento-Seplan, da Academia Amapaense Maçônica de Letras-AAML e do grupo de estudos da Unifap, obra que vem sendo lamentavelmente ignorada para publicação após sua aprovação no plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, aprovação ocorrida no dia 21 de novembro de 2023, Requerimento nº 3543/2023-AL, protocolado no dia 26 de outubro de 2023, de autoria do deputado estadual Júnior Favacho. A obra está referendada através de carta pelo ex-Presidente da Academia Amapaense de Letras e pelo Vice-Presidente da Academia Amapaense Maçônica de Letras, o saudoso Confrade, Irmão e amigo Fernando Pimentel Canto, documentos datados do dia 16 de abril de 2024, ambos endereçados a Diretoria Geral da Escola do Legislativo.

Em 2019, por falta de recursos a Fumcult negou pedido de apoio para publicação da referida obra assim como o Sebrae/Ap. No dia 18 de julho de 2024, através de carta, tentamos apoio da Vice Governadoria e até hoje não obtivemos resposta. Tentamos também obter apoio da Secretaria Estadual de Cultura e não conseguimos resposta. O Conselho de Editoração do Senado Federal, em seu parecer, fez elogios ao conteúdo da obra mas deu parecer negativo por se tratar mais de um trabalho de caráter estatístico do que literário, frustrando literalmente nossas expectativas.

Cenários do Amapá é um trabalho, tenho plena convicção e certeza, de cunho informativo estratégico sobre a história e dados estatísticos dos 16 municípios que compõe nosso Querido Estado do Amapá.

Seu conteúdo contém dados sobre a população de cada município, total de homens e mulheres por variação de faixa etária, PIB, IDH, Finança Pública, Educação, Saúde, Extração Vegetal e Silvicultura, Lavouras Temporária e Permanente, Pecuária, etc…

Alguns, por falta de informação ou má fé argumentam que os componentes informativos da obra estão no site do IBGE e que a obra vez por outra vai requerer atualização. A estes, de bate-pronto respondo o seguinte:

O que é mais prático e objetivo? Você procurar o telefone de alguém em um catálogo telefônico ou rapidamente solicitar seu número?

Se publicam anuários, planos, boletins e projetos, anualmente, Cenários do Amapá não seria digno de publicação anual como ferramenta compiladora de informações sobre nossa região para ser divulgado na ExpoFeira e em outros eventos importantes?

O que vem frustrando uma plêiade de escritores é justamente a grande dificuldade e até descaso institucional para a publicação de obras de caráter informativo.

Enquanto isso estelionatários sulistas empavonados 171 incrivelmente conseguem trânsito livre nos bastidores do poder para fechar “grandes negócios” e obter importantes financiamentos.

O mais absurdo é que tais figuras conseguem “facilidades” de trânsito em gabinetes, por assim dizer, e depois chegam a dar absurdos golpes na praça.

É como diz o personagem Jovem, criação do genial Chico Anisyo:

“A gente fica olhando assim, oh! com cara de bundão”!

Esperamos, sinceramente, com este artigo, despertar um melhor e mais que merecido tratamento respeitoso para com escritores e pesquisadores, principalmente os portadores de obra para publicação com conteúdo informativo sobre o Amapá.

Em sua primeira edição Cenários do Amapá obteve mais de mil acessos on line no site do Diário do Amapá!

Assim seja!

Amém!