Cidades

Hematologista esclarece diferenças entre graus de leucemia

Dra. Amanda Furtado atenta que para cada nível de gravidade da doença é apresentado um tratamento específico e que tratamentos alternativos devem ser evitados


 

Douglas Lima
Editor

 

A hematologista Amanda Furtado, em entrevista ao programa Ponto de Encontro (Diário FM 90,9) esclareceu uma dúvida comum de sua área de atuação, a diferença entre a leucemia crônica e a aguda, e além disso atentou para o perigo de tratamentos alternativos para as doenças.

 

“A leucemia é o problema mais grave do sangue, podendo se apresentar da forma aguda ou crônica. Cada forma tem uma evolução diferente e o tratamento diverge. Para a aguda o paciente é internado, é a forma mais grave, as sanguíneas são imaturas e defeituosas, que prejudicam a produção das células normais. O paciente necessita também de transfusão de sangue”, explicou Amanda.

Para os casos crônicos, a especialista atentou que a quimioterapia afeta o sistema imunológico dos pacientes, tornando perigosa a internação, sendo mais seguro conduzir tratamentos a base de medicamentos diários. “Às vezes basta um comprimido por dia; nesse tipo de leucemia as células estão mais maduras, é menos grave”, esclareceu.

 

Por fim, a doutora atentou sobre tratamentos alternativos à medicina tradicional, falando que é comum o uso de chás para tratamentos de doenças relacionadas ao sangue. Sobre essa questão, Amanda disse que existem, sim, chás que podem agravar o estado de saúde dos pacientes. “É melhor evitar, pode sobrecarregar o rim e o fígado. É comum encontrar chás em feiras, mas se não sabe o procedência, é bom interromper o uso durante a doença”, concluiu.

 

 


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