Polícia

PC prende homem que vendia conteúdo íntimo na internet

Investigado tinha catálogo de mulheres da cidade de Macapá; ele já responde pelo mesmo crime e foi alvo de uma operação da Polícia Federal que investigou uma rede de pedofilia


 

Da Redação

 

Em Macapá, um homem de 20 anos de idade foi preso por policiais da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) suspeito de armazenar fotos e vídeos de conteúdo pornográfico de dezenas de mulheres e comercializar na internet.

 

O cumprimento de prisão preventiva ocorreu na casa do indivíduo.

 

Segundo a polícia, algumas vítimas procuraram a unidade para relatar que o acusado estava vendendo imagens íntimas das mesmas no ‘Telegram’.

 

“Quando a pessoa entrava em contato ele enviava um catálogo com o perfil de várias mulheres de Macapá e o comprador pagava 15 reais por cada imagem. Algumas delas pediram para amigos entrar em contato e comprar dele as imagens para confirmar se eram elas e confirmaram”, explicou o delegado Bruno Braz, que iniciou a investigação.

 

De posse do catálogo, as vítimas foram se contactando nas redes sociais e se uniram para denunciar o sujeito.

 

“No catálogo contabilizamos 29 mulheres, mas acreditamos haver muito mais”, afirmou Braz.

 

Junto com a prisão do investigado, foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência do suspeito. Um telefone celular e computador foram apreendidos. Houve também a quebra de sigilo bancário do homem.

 

Em depoimento ele afirmou ser viciado em pornografia e colaborou com informações.

 

“Esse cidadão confessou o ato, reconheceu as vítimas, disse que parte das imagens ele baixava de sites pornográficos e outra parte era enviada por pessoas desconhecidas que ele chamou de colaboradores, homens que lhe encaminhavam imagens de mulheres com as quais eles se envolviam, provavelmente querendo que o investigado vendesse as imagens pra expor essas meninas na internet”, detalhou o delegado, concluindo que isso será objeto de investigação em outra fase da operação. “Novos nomes deverão surgir, tanto de autores quanto de vítimas, pois o preso afirmou que não era apenas ele que vendia essas imagens”.

 

O preso já responde criminalmente por armazenar imagens íntimas de mulheres, após ser alvo de uma operação da Polícia Federal que investigou uma rede de pedofilia.

 


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