Cidades

Encontro debate agronegócio e regularização fundiária

Reúne procuradores gerais de justiça da Amazônia Legal.


Foi niciado nessa quinta-feira, 1, na sede da Procuradoria Geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), o 3º Encontro dos Procuradores Gerais de Justiça da Amazônia Legal para debater os grandes projetos de desenvolvimento para a região e os problemas que desafiam o Ministério Público na defesa da sociedade e de um meio ambiente equilibrado.

Na abertura, o procurador geral de justiça do Amapá, Roberto Alvares, destacou que o Amapá, a exemplo de outros estados da Amazônia, vive uma relação de desvantagem em relação à exploração de matéria prima e recursos naturais, sem a consequente contrapartida em favor do desenvolvimento econômico de forma responsável e equilibrida.

“Se não estivermos reunidos em torno de um bem comum, não conseguiremos avançar. Por isso, esse encontro é tão importante, para darmos continuidade aos debates iniciados no Pará e Mato Grosso, avançando agora para a discussão local. O propósito é discutir, ainda na condição de povos escravizados, a exploração das nossas riquezas e os necessários mecanismos para o nosso crescimento. Precisamos buscar o equilíbrio entre a vida presente e o futuro na Amazônia Legal”, disse.

site valO governador Waldez Góes ressaltou a iniciativa dos MPs. “Contribui com os governos, que também realizam fóruns como este em busca de informações e troca de experiências, levando em consideração nossas diferenças na ocupação territorial e ecossistemas”, ponderou.

O chefe do Executivo também falou da busca junto ao Governo Central de mecanismos para potencializar as vocações do Estado. “É preciso romper a mesma lógica de exploração de matéria prima, mas ainda nos falta apoio e recursos para infraestrutura e tecnologia. Hoje, estamos vendo a produção agrícola no cerrado e a exploração de madeira certificada como caminhos para geração de riquezas”, acrescentou Waldez.


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