Banzeiro do Brilho-de-Fogo leva o Marabaixo e cultura popular às escolas estaduais do Amapá
Iniciativa tem aproximado crianças, jovens e educadores das raízes amapaenses

O projeto Banzeiro do Brilho-de-Fogo, uma das mais potentes expressões culturais do Amapá, está realizando um verdadeiro tour cultural por escolas públicas estaduais ao longo do primeiro semestre de 2025. A iniciativa tem aproximado crianças, jovens e educadores das raízes amapaenses por meio de oficinas rítmicas, oficinas de artesanato, composição de ladrões de Marabaixo e cortejos abertos à comunidade.
As ações já passaram por escolas de Macapá, como a Escola Estadual Antônio João, Escola Estadual Prof. Nilton Balieiro Machado e o Centro Educacional Raimundo Nonato Dias Rodrigues, que atende alunos da educação especial. Para encerrar o semestre com chave de ouro, o Banzeiro chega à Escola Quilombola Estadual José Bonifácio, localizada no Quilombo do Curiaú.
Nos dias 12 e 13 de junho, a comunidade escolar e a população do Curiaú estão convidadas a participar gratuitamente das atividades. No dia 12, a partir das 15h30, serão oferecidas oficinas de ritmos, artesanato e composição de ladrões de Marabaixo. No dia 13, às 16h, será realizado um grande cortejo cultural, com a participação dos estudantes e integrantes do projeto.
Sobre o Banzeiro:
Criado em 2014 e inspirado no Arraial do Pavulagem (PA), o Banzeiro do Brilho-de-Fogo tem como missão difundir a cultura tradicional amapaense e valorizar o Marabaixo como a maior expressão popular do estado, promovendo educação patrimonial e o fortalecimento do saber popular entre gerações.
O projeto reúne batuqueiros, artistas, educadores e a comunidade em ações que unem arte, memória, identidade e resistência cultural. Além dos tradicionais instrumentos percussivos como caixas de Marabaixo, paus-de-chuva e pandeirões de batuque, o Banzeiro incorpora também instrumentos de sopro e alegorias visuais, criando um espetáculo de som, cor e movimento que encanta por onde passa.
Levar o Banzeiro às escolas é, mais do que uma ação cultural, um gesto de formação cidadã e valorização da ancestralidade, que conecta os jovens às suas raízes e fortalece o pertencimento à identidade afro-amapaense.
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