Encontro Tumã reúne especialistas, lideranças e juventudes em Macapá para discutir adaptação climática rumo à COP30
O Encontro também valoriza e fortalece vozes locais que atuam diretamente na linha de frente das lutas socioambientais no estado

Nos dias 21 e 22 de junho, a partir das 8h30, o Museu Sacaca, em Macapá, será palco do Encontro Tumã, evento gratuito que antecipa os debates da COP30 e convida a sociedade amapaense a refletir sobre os caminhos possíveis frente às emergências climáticas.
Com foco nas estratégias de adaptação às mudanças do clima, o evento reúne representantes de instituições governamentais, lideranças comunitárias e juventudes de diferentes territórios para pensar soluções concretas e políticas públicas eficazes para os desafios ambientais enfrentados no Amapá e na Amazônia como um todo.
Entre os destaques da programação estão:
- Abertura com Marcele Oliveira (participação on-line), jovem negra e periférica que representa o Brasil no programa internacional PYCC (Presidência Jovem da COP30) — uma iniciativa oficial para engajar a juventude nas decisões climáticas rumo à conferência que será realizada em Belém em 2025.
- Ju do Coroadinho, do influente coletivo Perifa Connection, traz a perspectiva das juventudes de favelas brasileiras para o debate sobre justiça climática.
- Lançamento dos Estudos do Projeto Quilombo Vivo, que apresentam diagnósticos inéditos sobre vulnerabilidades e estratégias de adaptação climática no Amapá, contribuindo com dados fundamentais para a construção de políticas públicas regionais.
O Encontro também valoriza e fortalece vozes locais que atuam diretamente na linha de frente das lutas socioambientais no estado. Entre os convidados amapaenses estão:
- Marcelo Moreira, Promotor de Justiça do Meio Ambiente, que traz a visão jurídica e institucional sobre os desafios e caminhos para a proteção ambiental no Amapá;
- Alzira Nogueira, presidente da CUFA Amapá, referência no trabalho com juventudes periféricas e em ações sociais no território;
- Josi Malheiros, da Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas da Ilha das Cinzas (ATAIC), que compartilha saberes e experiências diretamente conectadas ao cotidiano de extrativistas e pescadores ribeirinhos.
A programação conta com seis painéis temáticos, que vão desde juventude e clima até políticas públicas amazônicas, além de uma oficina sobre COP, voltada à formação popular e ao acesso democrático à informação sobre os acordos internacionais do clima.
Deixe seu comentário
Publicidade



