Polícia

Tio acusado de abusar sexualmente de duas sobrinhas é capturado pela Dercca  

Uma das vítimas começou a ser molestada quando tinha 9 anos violência durou por um ano; a outra tinha a mesma idade, quando os abusos iniciaram, e só terminaram quando ela tinha 12 anos de idade


 

Da Redação

 

Um homem de 24 anos de idade, acusado de abusar sexualmente das próprias sobrinhas, foi preso nesta quinta-feira, 26, após diligências das equipes da Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Contra Criança e Adolescente (Dercca).

 

O agressor estava com um mandado de prisão preventiva pelo crime de estupro de vulnerável.

 

A delegada Katiúscia Pinheiro, adjunta da unidade policial, disse que uma das vítimas começou a ser molestada quando tinha 9 anos. A violência sexual durou por um ano. A outra tinha a mesma idade quando os abusos iniciaram, e só terminaram quando ela tinha 12 anos.

 

“Inclusive, o último fato ocorreu agora, recente, no início de abril deste ano, porque ele fugiu devido à denúncia de uma das vítimas”, detalhou a autoridade policial.

 

As investigações revelaram que o agressor se aproveitava da relação de confiança que detinha na família e praticava os abusos sexuais, estupros consumados, em momentos em que os pais das crianças precisavam sair.

 

O homem também responde a outra ação penal, pelo mesmo crime, onde a vítima foi uma criança que à época, em 2024, morava próximo à casa do mesmo, no Conjunto Miracema, zona norte de Macapá.

 

A primeira vítima a denunciar os abusos foi a mais jovem, em um momento de conselhos com irmã mais velha.

 

“Ela sentiu confiança e relatou sobre os estupros que sofreu. Segundo a irmã, a criança tinha a voz trêmula, estava nervosa e teve dificuldade para contar, porque chorava muito, mas conseguiu porque a irmã tinha uma relação de confiança estabelecida e a tranquilizou dizendo que sempre iria fazer o melhor para ela. Ela falou também que a menina não queria contar pra ninguém porque tinha vergonha e muito medo”, contou a delegada.

 

Ao ser interrogado, o indiciado optou por fazer uso de seu direito constitucional de permanecer em silêncio.

 

“Predadores sexuais tentam isolar a vítima para que ela não os denuncie. Incutem medo e culpa na criança, criam dependência emocional e dizem para não contar para ninguém. Isso é estratégia para garantir sua impunidade e continuar nas práticas desses abusos, fazendo cada vez mais vítimas, sem que seja descoberto”, finalizou.

 


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