Wellington Silva

Vingais direitos da natureza


 

Nunca na história mundial a humanidade vivera tempos tão sombrios como na Segunda Grande Guerra Mundial.

Em 1940 a máquina de guerra nazifascista praticamente já dominava quase toda a Europa, faltando somente o império britânico, a lendária Inglaterra. Na tradicional e bela avenue des Champs-Élysées o poderoso exército alemão desfilava com seu Fuher enquanto os franceses, humilhados, choravam pelos quatro cantos da cidade luz.

Em Paris as luzes da ribalta apagaram-se para dar lugar ao medo, ao terror e ao espectro da morte. Nada escapava aos olhos ferozes e tirânicos de Hitler e seus oficiais, todos com sede de vingança pela derrota alemã sofrida durante a Primeira Grande Guerra Mundial.

Mas, na lendária e guerreira Inglaterra, uma espada flamígera bem reluzente se levantara contra a tirania:

Winston Churchill!

Seu brado retumbante, ocorrido no parlamento britânico, no dia 04 de junho de 1.940, ficara definitivamente marcado na história mundial:

“Nunca nos renderemos! Lutaremos até o último homem no ar, nos campos, nas praias e nos mares…”

Mas, havia covardes como Chamberlain, que desejava um acordo de paz com Hitler. Churchill então resolveu andar de trem para consultar o povo, para sentir no coração de cada um o que exatamente cada um pensava. Todos foram uníssonos em dizer, NEVER, rendição, NUNCA!

Nosso Grandioso Irmão Winston Churchill foi às lágrimas e levou este forte e bravo sentimento do povo britânico ao parlamento, e lá, foi ovacionado de pé, aniquilando assim a sórdida e covarde tentativa de Chamberlain de rendição incondicional a Hitler.

“Maçons alertas, tendes firmeza, vingais direitos, da natureza…”

Estamos vivendo uma era de inversão de valores, os mesmos e velhos valores democráticos tão ardorosamente defendidos por Joaquim José da Silva Xavier, Rousseau, Gonçalves Ledo, José Bonifácio, D. Pedro I, Carlos Garibaldi, Rui Barbosa, Winston Churchill, e tantos outros valorosos Irmãos idealistas.

Hoje, como no passado, a ameaça totalitária novamente se agiganta e se alimenta da ignorância, da superstição, da falta de informação, da falta de educação e cultura.

“Maçons alertas, tendes firmeza, vingais direitos, da natureza…”

Qual é o alerta?

O de estarmos sempre vigilantes contra todos aqueles que ousarem atentar contra os valores democráticos tão duramente conquistados por nossos Irmãos do passado, como Churchill.

Quais direitos da natureza a vingar, a ardorosamente defender?

A DEMOCRACIA, o estado democrático de direito, a liberdade, o livre pensamento, enfim, a evolução da humanidade, legado natural do Supremo Arquiteto do Universo outorgado a nós, homens e mulheres de boa vontade.

Reflitamos sobre isso, pela passagem do 20 de agosto, Dia do Maçom!

É isso aí!