Cardiologista alerta que associação de tabagismo ao uso de anticoncepcional é fator de risco para trombose
Eduardo Monteiro alerta que há outras patologias que também levam à formação de trombos, principalmente a doença aterosclerótica, que é a deposição de colesterol e cálcio nas artérias

Douglas Lima
Editor
Nesta terça-feira, 16 de setembro, Dia Nacional de Combate e Prevenção à Trombose, o cardiologista Eduardo Monteiro, conselheiro federal de medicina, falou a respeito desta patologia, destacando ser sempre muito importante a escolha de datas que ressaltam doenças, porque ajudam a preveni-las ou mesmo tratá-las.
O profissional de saúde, no programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), revelou que a trombose é um evento muito frequente, principalmente no Hospital de Emergência, em se tratando de Macapá, e que está ligada às doenças cardíacas, principalmente às arritmias.
A trombose, explicou doutor Eduardo, pode levar a um comprometimento, principalmente quando a pessoa é portadora de uma arritmia muito frequente nas salas de emergência, a fibrilação atrial, que é uma arritmia trombogênica, podendo levar a complicações sérias, se não tratada adequadamente.
“Quando você tem especificamente uma fibrilação atrial, que é uma arritmia em que o átrio não contrai da maneira correta, mas irregularmente, isso aumenta o risco de se criar trombos dentro do átrio esquerdo, e se não tratados esses trombos podem se deslocar para qualquer lugar do corpo, o mais frequente é para o cérebro, que é o que leva a um AVC isquêmico”, diagnosticou o médico.
O conselheiro ressaltou, contudo, que há outras patologias que também levam à trombose, principalmente a doença aterosclerótica, que é a deposição de colesterol e cálcio nas artérias, e que também podem ser fator precipitante de trombos que podem se deslocar para qualquer lugar.
Outra situação, destacou Eduardo Monteiro, ocorre principalmente em mulheres, quando elas associam tabagismo ao uso de anticoncepcional. “Isso é fator de risco para trombose”, ressaltou, para em seguida afirmar que há muitas outras situações relacionadas a trombose, ou seja, que levam à formação de trombos.
Para amenizar, o especialista mostrou que principalmente contra as doenças cardíacas há medicamentos que podem diminuir o risco da trombose acontecer. “São medicamentos anticoagulantes orais que já estão há bastante tempo disponíveis e que diminuem esses eventos que são graves e podem inclusive ser fatais”, concluiu.
Deixe seu comentário
Publicidade

