Amapá tem poucas empresas preparadas para fornecer produtos a Petrobras

 

Douglas Lima
Editor

 

Oito empresas do Amapá têm os requisitos necessários para se tornar fornecedoras na cadeia produtiva de petróleo e gás, capazes de comprovar integridade, boa conduta, análises de risco e os padrões técnicos e éticos exigidos pela Petrobras, estatal multinacional brasileira com atuação no setor petrolífero.

 

O assunto foi tratado na manhã deste sábado, no programa Togas e Becas (Diário FM 90,9), por Naiara Oliveira, especialista em consultoria e treinamentos em compliance para empresas de todos os portes, e Ana Flávia Barbosa especialista que trata de licitações e contratos públicos.

 

 

As duas especialistas, que recentemente deram palestras na Fecomércio Amapá acerca do modo de agir da Petrobras para contratação de terceiros, estão empenhadas no propósito de mostrar aos empresários locais como devem proceder para ingressar na cadeia produtiva de petróleo e gás, um dos maiores mercados de contratações públicas e privadas do país.

 

Na entrevista de rádio, Naiara Oliveira e Ana Barbosa deixaram escapulir que o estado já tem oito empresas preparadas para fornecer produtos à estatal de petróleo e gás, com condições inclusive de competirem em igualdade com fornecedores de outras regiões brasileiras. Toda esta movimentação ocorre diante da possibilidade do óleo negro e do seu gêmeo siamês gás natural virem a ser estudados e explorados na costa amapaense.

 

As especialistas não souberam listar as organizações, mas apontaram a área de petróleo, gás e energia do Sebrae-AP como fonte. Isana Ribeiro, que gerencia essa área, procurada pelo Sistema Diário de Comunicação, informou o seguinte: “Em cumprimento à Lei Geral de Proteção de Dados, o Sebrae não pode divulgar dados referentes a empresas atendidas pela instituição”.

 

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