Amapá é premiado por Atlas que mapeou potencialidade de energia renovável
Atlas Solar surgiu após apagão e apresenta de maneira didática e detalhada áreas mais promissoras para geração de energia fotovoltaica

O Amapá foi destaque em um prêmio realizado em Brasília nessa segunda-feira, 23. O projeto Atlas Solar recebeu o reconhecimento por demonstrar o potencial de energia renovável do estado. A premiação foi concedida durante a abertura do Congresso Brasileiro de Minas e Energia.
O Atlas Solar do Amapá surgiu após um apagão e apresenta de maneira didática e detalhada as áreas mais promissoras para a geração de energia fotovoltaica. O material possui 76 páginas e é disponibilizado em formato digital.
O projeto é fruto de um convênio realizado com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) do Rio Grande do Norte e foi subsidiado com uma emenda parlamentar apresentada pelo senador amapaense e presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre.
O diretor-presidente da Agência Amapá de Desenvolvimento Econômico, Wandenberg Pitaluga, acredita que o maior destaque do Atlas é a capacidade de apresentar para os brasileiros e investidores a potencialidade de energia renovável do estado, atraindo mais investimentos. “A gente consegue fazer comparações com as grandes usinas da China. O estado do Amapá tem aptidão para dobrar ou quadriplicar a capacidade de geração de energia das maiores usinas fotovoltaicas que a China tem, pelo local que ele está”, complementou.
O secretário estadual de mineração do Amapá, Mamede Barbosa, explicou que a localização geográfica contribui bastante para esse diferencial. “Estudos indicaram que o estado do Amapá na questão voltaica tem mais potencial de geração de energia do que a Alemanha. E o estado já fez o seu dever de casa na questão da transição energética. 100% da energia consumida no estado do Amapá é de fontes renováveis”, falou Mamede.
O secretário extraordinário de representação do governo do estado do Amapá em Brasília, Zico Araújo, tem trabalhado para divulgar as iniciativas assim junto a entidades nacionais e internacionais. Ele diz que os investidores gostam muito do que vêem. “A gente tá agora com os estudos de um mapa eólico. A gente vai entrar nessa agenda devido ao nosso grande potencial de produzir essa energia renovável”, acrescentou.
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