Pitaluga vibra com parecer do Ibama sobre APO e destaca “fervor econômico” do Amapá
Diretor-presidente da Agência Amapá disse que aprovação da Avaliação Pré-Operacional da Petrobras deu ânimo não só à estatal e ao governo do Amapá, mas a todo o Brasil que tem esperança de grande extração do petróleo que se espera na costa do estado
Douglas Lima
Editor
“A Margem Equatorial está acontecendo”. Assim o diretor-presidente da Agência Amapá, Wandenberg Pitaluga, reagiu, na manhã desta quinta-feira, 25, na Rádio Diário FM, à aprovação, ontem, pelo Ibama, da Avaliação Pré-Operacional (APO) realizada em agosto pela Petrobras como último ato da empresa no esforço para se habilitar à prospecção petrolífera na Margem Equatorial Foz do Rio Amazonas, na costa do estado.
De acordo com o parecer técnico do Ibama acerca da APO, apesar da aprovação há a exigência para a Petrobras apresentar os ajustes requeridos pelo órgão para a finalização do processo de operação para a atividade proposta. Isso significa que a licença para estudo de petróleo, também envolvendo gás natural, na Margem Equatorial amapaense, ainda vai demorar mais um pouco.
Para Pitaluga, conforme ele disse na entrevista, o anúncio da aprovação da Avaliação Pré-Operacional deu ânimo não só à estatal e ao governo do Amapá, mas a todo o Brasil que tem a esperança de daqui a dez anos não se tornar novamente importador de petróleo, contando com a grande extração do produto natural que se espera na costa do estado do Amapá.
O diretor da Agência Amapá também disse que o anúncio do Ibama deu alívio à Petrobras, que mantém o navio sonda em alto-mar, pagando contrato, bem no local onde deverá haver a primeira perfuração, caso o órgão do meio ambiente brasileiro autorize a prospecção que depois, com abertura de outros poços, deverá levar à detecção de petróleo suficiente para encher 30 bilhões de barris.
Wandenberg Pitaluga observou que o governo federal e o Ibama devem estar apressando o processo de estudos de petróleo nas águas oceânicas do Amapá em respeito do que ele disse capital intelectual que o estado conseguiu levar Brasil afora, através de expressões como o governador Clécio Luís, senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues, e o ministro da integração e do desenvolvimento regional, Waldez Góes.
“O processo está andando com o Ibama mobilizando seu corpo técnico. A Margem Equatorial está acontecendo, e estamos aqui fazendo a parte que nos cabe de divulgar o Amapá neste momento de fervor econômico, chamando a atenção de todo o mundo”, ilustrou o entrevistado.
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