Amapá terá núcleo feminino da Fazenda da Esperança
Estabelecimento será montado em Macapá, no bairro Coração; no estado a organização já atua atendendo dependentes químicos no ramal Sulamita, entre Santana e Mazagão

Douglas Lima
Editor
A Comunidade Fazenda da Esperança, aprovada pelo Pontifício Conselho para os Leigos da Igreja Católica, presente no Amapá com um núcleo de atendimentos a dependentes químicos masculinos no ramal Sulamita, na estrada entre Santana e Mazagão, agora se prepara para instalar outro, feminino, no bairro Coração, em Macapá.
Na manhã desta sexta-feira, 17, o terreno no Coração foi mostrado para a sociedade pelo Sistema Diário de Comunicação com a presença de representantes da Igreja Católica, da ex-dependente Renata Valente e da presidente da Assembleia Legislativa, deputada Alliny Serrão, entre outros.
No país, contando com o já existente no Amapá, a Fazenda da Esperança tem 33 núcleos distribuídos em várias regiões. No mundo, além do Brasil, funciona na Alemanha, Bélgica, Hungria, Itália, Polônia e Suíça. “É uma comunidade que nasceu no meio dos necessitados, composta por quem pratica o Evangelho no cotidiano”, diz o Portal da Fazenda da Esperança.
A presidente da Assembleia Legislativa, Alliny Serrão, explicou na visita ao terreno do futuro novo núcleo da Fazenda da Esperança que a instituição é uma benfeitora da organização religiosa que trata de dependentes químicos, usando o expediente que ela chamou de Termo de Fomento.
“Reconhecemos o trabalho da Fazenda da Esperança, que agora almeja um espaço exclusivo para mulheres em quadro de instabilidade social, por causa da dependência química. E aqui estamos garantindo o nosso compromisso de ajudar”, destacou a presidente.
Renata Valente disse que para o dependente químico tem jeito, sim. Um exemplo, disse ser ela mesma, que entrou na Fazenda da Esperança, em 2027, doente de drogas, e saiu no ano seguinte, recuperada. Hoje, é secretária do núcleo masculino no Amapá, no ramal Sulamita.
Segundo fonte da Fazenda da Esperança, de cada quatro viciados nas ruas, um é mulher. Os núcleos da organização, onde existem, uniformemente recuperam dependentes sem remédios e terapias, apenas com oração, convivência e trabalho exatamente em 365 dias, a duração de um ano.
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