Lideranças negociam instalação de hemodinâmica no HU, diz secretário adjunto de saúde
Rinaldo Martins falou sobre retomada dos serviços no São Camilo a pacientes regulados pelo governo, afirmando que rede pública e contratado particular fizeram os procedimentos interrompidos, com exceção de cirurgias cardíacas e hemodinâmica, essa última ora feita apenas pelo hospital em questão, mas que logo poderá ser praticada também no HU

Douglas Lima
Editor
O secretário adjunto de saúde do estado, Rinaldo Martins, comentou na manhã desta segunda-feira, 20, no ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), a liminar judicial expedida sábado, determinando que a Sociedade Beneficente São Camilo, mantenedora do Hospital São Camilo e São Luís, retomasse os serviços de atendimento aos pacientes regulados pelo governo do estado do Amapá.
Desde terça-feira, 14, o Hospital São Camilo não vinha atendendo pacientes enviados pelo governo do estado, alegando que a decisão era por falta de entendimento sobre dívida superior a R$ 98 mil proveniente de atendimentos do estabelecimento à demanda do poder público.
O governo, através da Procuradoria-Geral (PGE), ingressou na Justiça com Ação Civil Pública, em decorrência da decisão unilateral. No fim de semana, o juiz Paulo Madeira, da 2ª Vara Cível e de Fazenda Pública da Comarca de Macapá, bateu o martelo, através de tutela de urgência, tornando sem efeito o ato da Sociedade Beneficente São Camilo e determinando a retomada dos serviços contratados com o estado.
O juiz Paulo Madeira estabeleceu, na tutela de urgência, que em caso de descumprimento da decisão a mantenedora do Hospital São Camilo e São Luís pague multa de dez mil reais. O magistrado ainda marcou audiência de conciliação entre as partes para o próximo dia 27.
O secretário adjunto de saúde, no programa de rádio, criticou a decisão unilateral da administração do hospital, ressaltando, contudo, que a demanda contratada com o estabelecimento foi toda coberta na rede pública estadual e por outro prestador de serviços, com exceção de cirurgia cardíaca e hemodinâmica, essa última no Amapá ainda somente feita no São Camilo.
“O nosso grande gargalo é a hemodinâmica, que faz o cateterismo”, lamentou Rinaldo, mas com a esperança de que o Hospital Universitário venha também fazer o procedimento, uma vez que, segundo ele, negociações estão sendo realizadas por lideranças políticas do Amapá com a Ebserth, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, gestora do HU.
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