Cidades

Mulheres atendidas pelo Cram Tia Zefa participam de atividade terapêutica, em Macapá

Atividade foi desenvolvida pelo Centro de Referência em Atendimento à Mulher com parceria do Tribunal de Justiça do Amapá nesta quarta-feira, no Museu Sacaca


 

Um momento focado nos cuidados da saúde mental e bem-estar, foi realizado pelo Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram Tia Zefa) do Governo do Estado em parceria com o Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), nesta quarta-feira, 5, no Museu Sacaca, em Macapá.

 

Sob a coordenação do Cram Tia Zefa, pertencente à Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres (SEPM), a atividade integra o projeto permanente “Grupo de Mulheres Florecer”, cujo objetivo é trabalhar a autoestima e bem-estar emocional de mulheres atendidas pelo centro.

 

 

A psicóloga do Cram, Gleice Souza, falou que esse tipo de iniciativa ajuda a promover o bem-estar, autocuidado e até mesmo a elevar a autoestima.

 

“O principal objetivo desse passeio é ressocializar as participantes na sociedade, porque o momento proporciona conhecimento histórico, quebra o ciclo de violência e promove o relaxamento, elevando a autoestima e o prazer em interagir socialmente, sentimentos perdidos após traumas”, destacou a profissional.

 

O Termo de Cooperação entre o Governo do Estado e a Coordenadoria da Mulher do Tjap é fundamental nesse processo, como explicou a assistente administrativa do Tjap, Onicelma Gonçalves.

 

“É uma parceria que deu certo! A coordenadoria participa das ações da SEPM, com visitas guiadas, atendimentos psicossociais e jurídicos às mulheres vítimas de violência, oferecendo suporte e encaminhamentos. A parceria se estende a todas as ações de ambas as instituições e com apoio mútuo. E tem se mostrado eficaz, gerando resultados positivos no atendimento e acompanhamento das mulheres, incluindo ações relacionadas à saúde e direitos reprodutivos”, destacou Onicelma.

 

O projeto “Grupo de Mulheres Florescer” foi iniciado em abril de 2025, sendo desempenhado pelas psicólogas e assistentes sociais, além de serviços de autocuidado com fisioterapeuta e enfermeira. A ideia é unir as terapias individuais que cada uma já faz e ajudar no processo de autoconhecimento.

 

 

Atendida desde abril do ano passado, a artesã Janete Oliveira do Carmo, de 57 anos, falou da satisfação em participar da atividade, porque mora há muitos anos no estado e ainda não conhecia o museu.

 

“Acho muito importante esse passeio, porque nossa saúde mental precisa estar boa. Não apenas para mim, mas para minhas colegas também. E é a primeira vez que venho aqui no Museu Sacaca, estou feliz. O Cram me acolheu muito em um momento que tanto precisei, fico sem palavras para descrever o que ele representa na minha vida”, destacou a artesã.

 


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