Prefeitura e bombeiros se reúnem para definir situação do Shopping Popular
Secretário municipal de obras, Cássio Cruz, antecipa que caso empreendedores atingidos por interdição venham a ficar sem poder comercializar, passarão a ter auxílio emergencial até outro local ser providenciado para volta das atividades normais

Douglas Lima
Editor
Uma reunião marcada para as 9h desta segunda-feira, 24, entre a Secretaria Municipal de Obras de Macapá e técnicos do Corpo de Bombeiros, ficou de definir a situação do Shopping Popular, que sexta-feira passada foi interditado em razão de trincas e rachaduras nas paredes.
A Prefeitura de Macapá tomou a decisão de interditar o Shopping Popular, no Centro, com base em parecer técnico contratado na iniciativa privada, que concluiu por “um quadro crítico de comprometimento estrutural”. Mesmo assim, oficiou uma vistoria técnica do Corpo de Bombeiros Militar, procedimento realizado no sábado, 22.
Hoje pela manhã, no programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), o coronel Medeiros, membro do corpo técnico dos bombeiros, informou que contrariamente ao parecer técnico existente a vistoria oficial não constatou no Shopping Popular nada que possa levar a um colapso do prédio, apenas trincas e rachaduras.
Medeiros explicou que a estrutura do Shopping está preservada, daí a não preocupação com as trincas e rachaduras, vez que esses defeitos são de alvenaria, sem afetar as vigas e pilares que sustentam o prédio.
“Logo mais às nove horas teremos reunião com o secretário de obras, Cássio Cruz, e com um corpo técnico da Prefeitura. Lá, vamos confrontar os dados para chegarmos à conclusão, mas para o Corpo de Bombeiros num primeiro momento não há necessidade de interditar. A estrutura do Shopping Popular está preservada”, afirmou o coronel Medeiros.
Pelo telefone, o secretário municipal de obras, Cássio Cruz, disse que a interdição do Shopping Popular realizada já na sexta-feira, antes da vistoria dos bombeiros, não foi irresponsável, mas para guardar vidas, e que o encontro com técnicos do Corpo de Bombeiros seria importante para avaliar a necessidade ou não da manutenção da interdição.
Cássio antecipou que caso os empreendedores atingidos pela medida venham a ficar mesmo sem poder comercializar no Shopping, eles passarão a ter um auxílio emergencial que deverá ser votado terça-feira, na Câmara Municipal, enquanto um outro local seja providenciado para a volta das atividades normais.
O complexo do Shopping Popular de Macapá, informou o secretário de obras, Cássio Cruz, envolve dois espaços, o dos boxes de comercialização geral, com 114 empreendedores, e o da Feira do Caranguejo, com 44 vendedores.
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