GEA e Dnit iniciam reconstrução da Ponte do Maracá
Construção original foi incendiada em protesto de moradores por água e luz.

Equipes da Secretaria de Estado de Transportes (Setrap) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) iniciaram os serviços de reconstrução da ponte do distrito do Maracá, destruída recentemente durante manifestação de moradores reivindicando água e luz. A expectativa é de que os trabalhos durem até 60 dias.
O incêndio atingiu mais da metade da estrutura da ponte, isolando a região sul do estado. O serviço de recuperação iniciou na segunda-feira, 19, e está sendo feito pela empresa responsável pela manutenção e conservação do trecho sul da BR 156, monitorado pela Secretaria de Estado de Transportes (Setrap) e pelo Departamento Nacional de infraestrutra de Transportes (Dnit).
A reconstrução da ponte se deu após vistoria realizada no dia 15, pelas equipes técnicas de ambos os órgãos. A expectativa é de que os trabalhos durem 60 dias. “É uma reforma emergencial que está sendo feita para que o tráfego seja normalizado para esses municípios. A empresa está atuando de forma intensificada para terminar no menor tempo possível”, frisou o secretário adjunto da Setrap, Benedito Souza.
A Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) estão dando suporte de segurança para evitar que o trabalho tenha contratempos. A Polícia Civil e Polícia Federal abriram uma investigação para responsabilizar os causadores do incêndio.
O distrito do Maracá fica localizado em um dos três lotes do trecho sul da BR-156, dos quais o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) é o responsável pelas obras de pavimentação. Cabe ao Governo do Estado, os serviços de manutenção e conservação da área.
Tratativas
Na semana passada, representantes legais da comunidade reuniram com um grupo de governo que esclareceu sobre as normas do programa Luz para Viver Melhor e as medidas que o Estado adotará até a inclusão da comunidade no sistema de energia elétrica.
A Sims atende a comunidade com 35 mil litros de óleo diesel mensal para os geradores de energia. A cota prevê o atendimento com 24 horas diárias de energia para consumo doméstico e de serviços essenciais. Nesse caso, o cidadão consome o produto, mas não paga por ele.
Uma audiência pública foi marcada pela Justiça Federal para o dia 24 de outubro, com representantes da comunidade, secretarias de governo e representantes da Companhia de Eletricidade do Amapá e Eletronorte para debater e solucionar os problemas.
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