Nota 10

A história da Árvore de Natal

Somente no século XX, através do Papa João Paulo II, o costume natalino foi consolidado no Vaticano


 

Evandro Luiz
Da Redação

 

O costume de decorar árvores no período do Inverno é anterior ao Cristianismo. Povos pagãos da Europa utilizavam plantas sempre-verdes como símbolo de fertilidade, vida e renovação. Entre os germânicos, ramos de pinheiro eram colocados em casas e espaços públicos durante o Solstício de Inverno para afastar maus espíritos e expressar a esperança pela chegada da Primavera.

 

A tradição da Árvore de Natal tem mais de quinhentos anos e teria surgido em 1419, na cidade de Freiburg, na Alemanha, onde padeiros passaram a decorar árvores com biscoitos, frutas e nozes.

 

No fim do século XVI o costume foi incorporado às celebrações domésticas na Alsácia, então território alemão. Um dos primeiros registros oficiais data de 1539, na Catedral de Estrasburgo.

 

A prática se espalhou pela Europa e chegou às américas no século XVIII, trazida por emigrantes europeus. A primeira Árvore de Natal na Casa Branca foi montada em 1891. No Canadá, há registro do costume em 1781.

 

Inicialmente contrária à tradição, a Igreja Católica defendia o presépio como principal símbolo natalino. A adoção oficial da Árvore ocorreu apenas no século XX. Em 1982, o Papa João Paulo II instalou a primeira Árvore de Natal na Praça de São Pedro, consolidando o costume no Vaticano.

 

Atualmente, a Árvore de Natal é um dos principais símbolos do Natal cristão. O verde representa a vida e a esperança; o vermelho, o sacrifício de Cristo para a Salvação da Humanidade.

 


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